Inflação fecha 2017 em 2,95%, nível mais baixo desde 1998

“Inflação baixa, só para reprisar o que muitos têm dito, vai significar mais empregos, mais comida na mesa, mais poupança, ou quando a pessoa vai para o supermercado vê preço estável e pode comer melhor, viver melhor, morar melhor”, afirmou Michel Temer.

inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) fechou 2017 com alta de 2,95%, a menor taxa anual desde 1998 (1,65%), informou nesta quarta-feira, 10, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em dezembro, o índice acelerou para 0,44%, ante alta de 0,28% em novembro.

A alta de 13,53% no plano de saúde exerceu a maior pressão o IPCA de 2017, uma contribuição de 0,48 ponto porcentual para a taxa de 2,95% acumulada no ano. Em segundo lugar figurou a gasolina, com aumento de 10,32% e impacto de 0,41 ponto porcentual, seguida pela energia elétrica, 10,35% mais cara, o equivalente a um impacto de 0,35 ponto porcentual.

Não por acaso o IPCA de 2017 foi puxado pelos grupos Habitação (com alta de 6,26% e impacto de 0,95 ponto porcentual), Saúde e Cuidados Pessoais (com alta de 6,52% e impacto de 0,76 ponto porcentual) e Transportes (com alta de 4,10% e impacto de 0,74 ponto porcentual). Juntos, os três grupos representaram 2,45 ponto porcentual do IPCA, ou 83% da inflação do ano. O resultado só não foi mais elevado porque o grupo Alimentação e Bebidas caiu 1,87%, com uma contribuição negativa de 0,48 ponto porcentual em 2017.

( Estadão)

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JORGE RORIZ