Informe Política – 21/03

O presidente da Câmara dos Deputado, Rodrigo Maia (DEM-RJ) fez críticas ao ministro da justiça, Sérgio Moro.

Maia dissse que  o projeto anticrime do ministro é  uma  “copia e cola” de propostas já apresentadas pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.

Maia se referiu a Moro como  “funcionário do presidente Jair Bolsonaro” e dizer que ele “está confundindo as bolas”.

“O funcionário do presidente Bolsonaro? Ele conversa com o presidente Bolsonaro e se o presidente Bolsonaro quiser ele conversa comigo. Eu fiz aquilo que eu acho correto [sobre a proposta de Moro]. O projeto é importante, aliás, ele está copiando o projeto direto do ministro Alexandre de Moraes. É um copia e cola. Não tem nenhuma novidade, poucas novidades no projeto dele”, disse em resposta a um questionamento sobre se Moro estava se intrometendo na Câmara.

Incomodou Maia o fato de Moro ter dito na manhã desta quarta que seu projeto poderia tramitar ao mesmo tempo que a Previdência na Câmara.

Uma aposta única feita em Salvador ganhou prêmio de R$ 32,6 milhões da Mega Sena.
Não fui eu.
Não me peçam dinheiro emprestado. kkkkkkk
. O sorteio ocorreu na noite de hoje (20), em Cravinhos (SP). O resultado é válido para o concurso 2135.

As dezenas sorteadas foram: 09 – 23 – 28 – 40 – 48 – 59.

 

Artigo 

William Waack, O Estado de S.Paulo

21 de março de 2019 | 05h00

Se o presidente Jair Bolsonaro tem um mínimo de informação sobre o estado das Forças Armadas brasileiras, ele sabe que elas ainda não estão em condições de enfrentar sequer duas greves simultâneas de PMs, quanto mais se meter numa intervenção em país vizinho.

Se o presidente Jair Bolsonaro tem um mínimo de informação sobre o que pensam os vários quatro estrelas com os quais ele trabalha diretamente no governo ou interage inclusive por redes sociais, ele sabe que não há da parte desses profissionais a menor intenção de embarcar numa aventura militar contra um vizinho brasileiro – no caso, a Venezuela – e isso nada tem a ver com a capacidade operacional das Forças Armadas.

Se o presidente Jair Bolsonaro tem um mínimo de informação sobre o que o próprio estabelecimento militar americano pensa sobre “regime change” com o emprego de uma invasão (seria o caso na Venezuela, com “boots on the ground”), especialmente à luz de Afeganistão (2001) e Iraque (2003), sabe que uma invasão da Venezuela só existe, eventualmente, na cabeça de um falastrão como Donald Trump.

Então qual a razão de o chefe de Estado brasileiro deixar no ar, como o fez em pelo menos três ocasiões, em Washington, a hipótese de que uma intervenção militar americana na Venezuela tenha sido discutida sigilosamente com Trump? E, nesse mesmo raciocínio, que tivesse deixado aberta a possibilidade de o Brasil participar como coadjuvante (alguns talvez digam “lacaio”, mas, gente, vamos com calma, tá?) numa aventura absurda desse tipo?

Talvez o presidente, convicto de que há um comunista embaixo de cada cama, acredite (como os comunistas acreditavam) que a CIA, à qual prestou o especial tributo de uma visita, tenha um manual de “como derrubar um ditador socialista”. A CIA previa dois anos antes do colapso da União Soviética que o império de Moscou duraria para sempre, pouco antes do 11 de Setembro não tinha tradutores suficientes para ler as mensagens trocadas pela rede de Osama bin Laden e não conseguiu lidar com um ditador como Saddam Hussein.

Talvez fascinado pela exuberante personalidade de Trump, cujo maior temor é o de que alguém não esteja incessantemente falando dele, Bolsonaro acredite que o “maior negociador do mundo” (Trump sobre Trump) empregue com êxito contra o ditador Nicolás Maduro a mesma tática de compra e venda de imóveis, que inclui o blefe. Mas parece que outro alvo, o gordinho ditador da Coreia do Norte, é bom de negociação também, e continua abraçado aos seus mísseis e bombas apesar de toda “arte de fazer negócio” (título de best-seller escrito por Trump) criada pelo presidente americano.

Talvez o presidente brasileiro esteja convencido de que Trump seja um gênio das relações internacionais ao trocar o frio cálculo estratégico pela impetuosidade do Twitter. Não importa que, ao contrário das promessas de campanha de Trump, o tratado com o Irã continue de pé (culpa dos aliados), que o muro com o México não esteja de pé (culpa dos democratas) e que, em vez de diminuir, o déficit comercial dos EUA com a China tivesse aumentado (culpa dos chineses).

Talvez tenha sido essa extraordinária comunhão de valores ocidentais, que Trump considera ameaçados por hordas de imigrantes infiéis, que levou Bolsonaro a incluir milhões de brasileiros que foram para os EUA em busca de vida melhor na categoria de “mal-intencionados” em relação ao país que os acolheu, num “ato falho” que o presidente brasileiro reconheceu e pelo qual pediu perdão – mas o fato político estava criado.

Talvez nada disso. Talvez faltou, simplesmente, preparo.

Lava Jato que montar negócio com $ da multa da Petrobras.

“O advogado Modesto Carvalhosa tem uma ligação mais forte com a autoproclamada “força tarefa” de Curitiba do que a pauta populista que os une. Eles são sócios no negócio de R$ 2,5 bilhões da Petrobras que pretendem empalmar com a criação de uma fundação administrada pelos procuradores da República de Curitiba.

O acordo que os procuradores, em nome do Estado brasileiro, assinaram com o governo americano prevê que metade do dinheiro recebido destina-se à “satisfação de eventuais condenações ou acordos com acionistas que investiram no mercado acionário brasileiro (B3) e ajuizaram ação de reparação, inclusive arbitragens, até a data de 8 de outubro de 2017”
Fonte: site do Conju ( consultor jurídico)

 

DIRCEU VAI VOLTAR PARA A CADEIA

Na festa dos 73 anos de José Dirceu, sábado (16), havia quase tantos eleitores de Bolsonaro, incluindo familiares de sua mulher, quanto militantes petistas. As comemorações tinham um certo tom de despedida: o ex-ministro deixava clara a certeza de que voltará à prisão, talvez em junho, e por longos anos. Ele se emocionou várias vezes diante dos amigos, entre os quais não se viu nenhuma celebridade do PT. A informação é da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder.

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JORGE RORIZ