O Congresso Nacional ( Câmara e Senado) aprovou o decreto do presidente Temer de intervenção na Segurança Pública do Rio de Janeiro.
Na noite de ontem, a Câmara aprovou o decreto por 340 votos favoráveis, 72 votos contrários e 1 abstenção.
Nesta terça- feira o Senado também aprovou o decreto de intervenção com 55 votos a favor, 13 contra e 1 abstenção.
A medida terá validade até 31 de dezembro. Neste período, o Congresso não pode fazer alterações na Constituição. Enquanto estiver em vigor, o general Walter Braga Netto, do Comando Militar do Leste, será o interventor no Estado e terá o comando dos aparelhos de segurança do Rio, como as Polícias Civil e Militar.
Relator do decreto no Senado, o senador Eduardo Lopes (PRB-RJ), aliado do prefeito do Rio, Marcelo Crivella (PRB), afirmou que o governo não pode deixar faltar recursos para as ações que serão colocadas em prática no Estado.
Segundo ele, o Palácio do Planalto “tem que apresentar o mais rápido possível” o plano de trabalho e a previsão de gastos da intervenção no Rio. “Não dá para começar uma operação dessa magnitude e no meio dizer que não alcançamos o que queríamos por falta de recurso”, disse.