G1

20.11.2013

Com a promissora invenção de um quiabo que auxilia no tratamento do diabetes, um trio de estudantes de Patos de Minas, no Alto Paranaíba, venceu o quadro “Jovens Inventores”, do Caldeirão do Huck, e ganhou R$ 30 mil no último sábado (23).

Letícia Vinhal, Matheus Pains e Welles Oliveira, ambos de 17 anos, são estudantes do ensino médio e foram premiados em uma feria de ciências da Universidade de São Paulo (USP), sendo convidados posteriormente para participarem do programa.

O “Incrível Quiabo”, como nomeado pelos estudantes, é usado para controlar os níveis de glicose. O laboratório do Colégio Tiradentes da Polícia Militar, na cidade mineira, foi o ponto de partida dessa aventura científica após os três presenciarem o sofrimento de uma colega da escola, que tem a doença.

Os jovens descobriram por meio de uma pesquisa que a ração feita do quiabo, um alimento tradicional da culinária mineira, baixava os níveis de glicose em animais. Foi então que eles decidiram ampliar o estudo para obter o resultado em humanos. “Vimos a pesquisa da Universidade de Campinas (Unicamp) e resolvemos trazer isso, de uma forma mais prática e para dentro da vida das pessoas diabéticas, para ajudá-las também”, contou Matheus. Com a promissora invenção de um quiabo que auxilia no tratamento do diabetes, um trio de estudantes de Patos de Minas, no Alto Paranaíba, venceu o quadro “Jovens Inventores”, do Caldeirão do Huck, e ganhou R$ 30 mil no último sábado (23).

Letícia Vinhal, Matheus Pains e Welles Oliveira, ambos de 17 anos, são estudantes do ensino médio e foram premiados em uma feria de ciências da Universidade de São Paulo (USP), sendo convidados posteriormente para participarem do programa.

O “Incrível Quiabo”, como nomeado pelos estudantes, é usado para controlar os níveis de glicose. O laboratório do Colégio Tiradentes da Polícia Militar, na cidade mineira, foi o ponto de partida dessa aventura científica após os três presenciarem o sofrimento de uma colega da escola, que tem a doença.

Os jovens descobriram por meio de uma pesquisa que a ração feita do quiabo, um alimento tradicional da culinária mineira, baixava os níveis de glicose em animais. Foi então que eles decidiram ampliar o estudo para obter o resultado em humanos. “Vimos a pesquisa da Universidade de Campinas (Unicamp) e resolvemos trazer isso, de uma forma mais prática e para dentro da vida das pessoas diabéticas, para ajudá-las também”, contou Matheus.
A descoberta foi que na mucilagem liberada pelo quiabo, conhecido popularmente como a “baba”, existe maior concentração de fibras e que é justamente isso que ajuda a baixar os níveis da glicose no sangue. Eles chegaram à conclusão de que pegar dois quiabos, partir ao meio (retirando as pontas) e colocá-los na água era o ponto ideal para se chegar ao resultado positivo. A partir do momento em que água entra pelos poros do vegetal e libera o muco, a água de quiabo está pronta para beber.

Depois os estudantes foram à procura de voluntários para participar do experimento. De acordo com o Welles Júnior Oliveira, a aceitação das pessoas foi a maior dificuldade de todo o experimento, pois muitas não gostavam da consistência do quiabo. “Outras pessoas não acreditavam no nosso projeto, diziam que não iria dar certo e que não era comprovado”, ressaltou.

Quando conseguiram os voluntários, eles fizeram um acompanhamento semanalmente que comprovou os efeitos da água do quiabo e notaram a melhora na qualidade de vida dos pacientes. “Fazíamos o controle toda a semana com os pacientes, por meio daquele aparelho que dão em posto de saúde para controle de diabetes. Essas pessoas mediam a taxa de glicose todos os dias após tomarem a água de quiabo e constataram que o nível diminuía”, esclareceu Welles.

O trabalho foi monitorado pela professora de Química, Andréia Cristiana Lima, que também teve todas as expectativas superadas. “Foi muito inesperado porque o projeto foi feito para uma feira de conhecimento a nível de ensino médio do colégio, em uma feira brasileira. Lá mesmo nós tivemos esse contato, mas só depois de meses que soubemos que era da Globo, para a gravação de um documentário”, ressaltou a professora.

A invenção não agradou apenas a professora, amigos e familiares, como também os jurados do quadro do Caldeirão do Huck que deram nota máxima aos jovens cientistas e, consequentemente, o prêmio máximo do programa.

FONTE: G1

JORGE RORIZ