JACAREZINHO – CHACINA POLICIAL MATOU 25 PESSOAS

Ao menos 25 pessoas morreram em decorrência de uma operação da Polícia Civil do Rio de Janeiro na comunidade do Jacarezinho, zona norte da capital fluminense.

De acordo com o Grupo de Estudos dos Novos Ilegalismos da UFF (Universidade Federal Fluminense), que possui uma base de dados iniciada em 1989, nunca houve uma ação única com essa quantidade de óbitos. O maior total recente ocorreu no Complexo do Alemão em 2007, com 19 vítimas.

O vice- presidente Hamilton Mourão afirmou que todos os mortos são bandidos. Sendo bandidos ou não, não existe lei de pena de morte no Brasil. A obrigação da Polícia é prender não é matar. A Polícia não divulgou até o momento os nomes dos mortos. Como o vice- presidente diz que todos os mortos são bandidos ?

POLÍCIA DEVE PRENDER. POLÍCIA NÃO DEVE MATAR. NÃO EXISTE DE FORMA LEGAL A PENA DE MORTE NO BRASIL.
OPERAÇAO DA PC DO RJ FRACASSADA, DESASTRADA E AINDA FERIU E MATOU INOCENTES. ATÉ PESSOAS QUE ESTAVAM NO METRÔ

QUEM INCENTIVA VIOLENCIA POLICIAL? QUEM POSSUI NA PM UM APOIO A POLÍCIA PARALELA E ATÉ INCENTIVANDO DESOBEDIENCIA AOS GOVERNADORES?
A CHACINA EM JACAREZINHO PODE SE REPETIR EM OUTROS LUGARES. 21 MANDATOS SÓ 03 PRISOES, 25 MORTOS, INCLUSIVE UM PM. E A POLÍCIACIVIL DO RIO DE JANEIRO  DIZ QUE A OPERAÇÃO FOI  UM SUCESSO?

Núcleo Jurídico da UFRJ solicitou o ministro Edson Fachin que determine que a Polícia Civil do Rio detalhe materiais apreendidos na operação na comunidade do Jacarezinho, e que governador apresente motivos “excepcionais” que levaram a ação. Vídeos e fotos foram enviados.

Diversos vídeos circulam nas REDES SOCIAIS com imagens de execução. Os vídeos foram enviados para o STF.

O Presidente da República, Jair Bolsonaro, não expressou nenhuma mensagem sobre o fato. Ele incentiva que a população deve ter armas,

O escritório de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU) cobrou, nessa sexta-feira (7), uma investigação independente sobre a operação policial no Jacarezinho que deixou 25 mortos, incluindo um policial.

O porta-voz dos Direitos Humanos da ONU, Rubert Colville, disse em entrevista coletiva em Genebra, na Suíça, que há um histórico de uso desproporcional e desnecessário da força pela polícia.

“Pedimos que o promotor conduza uma investigação independente e completa do caso de acordo com os padrões internacionais”, disse Colville

O porta-voz ainda se diz preocupado com o fato de que a cena do crime não tenha sido preservada, dificultando o trabalho da perícia para a elucidação das circunstâncias da morte.

“É particularmente preocupante que a operação tenha ocorrido apesar de uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de 2020 restringindo as operações policiais em favelas durante a pandemia de Covid-19”, afirma Colville.

Ele faz um alerta às autoridades brasileiras para que o uso da força seja aplicado quando estritamente necessário, respeitando os princípios da legalidade, precaução necessidade e proporção.

JORGE RORIZ