Perícia do Rio Grande do Sul afirma que jovem de 19 anos fez os riscos por conta própria ou alguém fez com o consentimento dela.
O documento indica que as lesões não podem ser consideradas cortes, mas arranhões superficiais, uniformes e contínuos com padrões “que demandariam cuidado na sua produção“.
A pericia afirma que as marcar foram auto-infligidas, feitas com o consentimento dela ou, no mínimo, sem que ela tenha esboçado reação.
A jovem afirma que ficou paralisada em estado de choque e por este motivo não ocorreu reação.
“A sociedade sempre relativiza a palavra de uma mulher que se diz vítima. O delegado já estava predisposto a essa conclusão ao falar que era um símbolo budista na barriga dela, e não nazista. Ela disse não ter reagido porque teve uma crise de pânico ao ser cercada e agredida“, afirmou a advogada Gabriela Souza, que representa a garota.
Ainda segundo Gabriela, o laudo não representa o fim das investigações e “qualquer conclusão antes de esgotada a avaliação de todos os elementos possíveis é precipitada e pode não representar a realidade dos fatos“.
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