A presidente petista, Dilma Roussef, terá que explicar a justiça sobre sua participação no processo para editar e aprovar as medidas provisórias, que concederam incentivos fiscais a montadoras de veículos. O caso foi revelado pelo Estado em outubro. Conforme denúncia apresentada pelo Ministério Público Federal (MPF),
De acordo com a denuncia, inicialmente publicada no jornal O Estado de São Paulo,os lobistas contratados pelas empresas pagaram propina a servidores públicos e autoridades para viabilizar os benefícios.
Além de Dilma, vários outros políticos terão de depor na ação penal em curso, a partir da próxima sexta-feira, 22.
A oitiva do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que será presencial, em Brasília, está marcada para a segunda-feira, 25, o que ainda depende da confirmação de sua intimação.
Lula é testemunha do lobista Alexandre Paes dos Santos, um dos presos por suspeita de “comprar” MPs.
Outro lobista preso, o empresário Mauro Marcondes Machado, fez pagamentos de R$ 2,5 milhões a um dos filhos de Lula, o empresário Luís Cláudio Lula da Silva. A PF está investigando a origem do dinheiro e o real motivo do pagamento.
A nova relação inclui, além de Dilma, outras oito autoridades com prerrogativa de foro, entre elas o ministro da Educação, Aloizio Mercadante (PT-SP), os senadores José Agripino Maia (DEM-RN), Walter Pinheiro (PT-BA) e Tasso Jereissati (PSDB-CE), além dos deputados José Guimarães (PT-CE) e José Carlos Aleluia (DEM-BA).
Fonte:Estadão