De acordo com Moraes, as milícias digitais atuam de forma a deslegitimar três fundamentos da sociedade democracia: a imprensa, as eleições diretas e periódicas e o Poder Judiciário independente. Ele também alegou que em 2018, o Judiciário subestimou o poder e o tamanho das milícias e que dessa vez será diferente.
“Agora nós conhecemos o mecanismo. O grande desafio vai ser dar uma resposta rápida, para verificar, brecar e sancionar, para não deixar isso proliferar às vésperas da eleição”, afirmou.
Para o ministro, o interesse das milícias é agir contra a legitimidade das eleições, independentemente da forma de voto: “impresso, pelo correio ou urna eletrônica”.
“Se mudar o instrumento, vão continuar atacando para deslegitimar”, afirma.
De acordo com Moraes, o objetivo é fazer com que as eleições sejam legitimas, deixando claro que os candidatos eleitos serão diplomados.
“O que a Justiça Eleitoral vai garantir é que o voto colocado na urna eletrônica seja o voto computado e que esse voto colocado não sofra coação das milícias digitais. É isso que nós vamos garantir”, declarou.