Lava jato mostrando serviço para não morrer

Os policiais federais cumprem seis mandados de prisão e 11 de busca e apreensão nas cidades de Petrópolis (RJ), São Paulo (SP), São José do Rio Preto (SP), Goiânia (GO) e Brasília (DF). Conforme a PF, três pessoas já foram presas, entre elas o secretário dos Transportes Metropolitanos do Estado de São Paulo Alexandre Baldy, e um pesquisador da Fiocruz.
Os mandados foram expedidos pela 7ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro.
Antes de assumir o cargo no governo João Doria (PSDB), Baldy foi eleito deputado federal em 2014, mas licenciou-se em novembro de 2017 para assumir o Ministério das Cidades durante o governo Temer. Antes de ser deputado, foi secretário de Indústria e Comércio de Goiás, entre 2011 e 2013.
Durante as buscas em endereço ligado ao ex-deputado e ex-ministro em Brasília, a PF apreendeu R$ 50 mil.
A LAVA JATO TEM QUE MOSTRAR SERVIÇOS PARA NÃO ACABAR. PRENDER POR SUPOSTOS CRIMES DE 2010 2017 SEM CONDENAÇÃO. NINGUÉM ESCONDE PROVAS POR TANTO TEMPO. AI AS PRISÕES SÃO REVOGADAS E O GADO DIZ: JUSTIÇA SOLTA CORRUPTOS. DEUS PROTEJA ESSA NAÇÃO DE IGNORANTES.
A Procuradoria informou que a partir da colaboração premiada de ex-diretores da Organização Social Pró-Saúde, “foi elucidado o pagamento de vantagens indevidas para agentes que pudessem interceder em favor da OS em relação aos pagamentos do contrato de gestão do Hospital de Urgência da Região Sudoeste (Hurso), em Goiânia, que foi administrado pela Pró-Saúde entre 2010 e 2017”
“O secretário de Transportes de João Doria, Alexandre Baldy, preso hoje pela Lava Jato, é investigado por atos suspeitos antes de assumir a pasta.Os contratos investigado são da época do governo Sergio Cabral.”NÃO IA FUGIR, NÃO FOI CONDENADO. SE PROVA EXISTIAM JÁ FORAM DESTRUÍDAS. A PRISÃO FOI ILEGAL.

A assessoria de imprensa do secretário estadual de Transportes de São Paulo Alexandre Baldy, enviou agora há pouco uma nota:

“Alexandre Baldy tem sua vida pautada pelo trabalho, correção e retidão. Foi desnecessário e exagerado determinar uma prisão por fatos de 2013, ocorridos em Goiás, dos quais Alexandre sequer participou. Alexandre sempre esteve à disposição para esclarecer qualquer questão, jamais havendo sido questionado ou interrogado, com todos os seus bens declarados, inclusive os que são mencionados nesta situação. A medida é descabida e as providências para a sua revogação serão tomadas”.

ATUALIZAÇÃO:  Antes o STJ Erradamente manteve a prisão. Gilmar Mendes mandou soltar.

JORGE RORIZ