Sócio do de Fábio Luis, o Lulinha, na firma de jogos eletrônicos Gamecorp, Jonas Suassuna criou a plataforma virtual “Nuvem de Livros” cerca de dois anos após uma leia assinada pelo então presidente da República, em 2010, que obrigou todas as instituições de ensino públicas e privadas a possuir, até 2020, pelo menos uma biblioteca com no mínimo um título por aluno.
A proposta original, do deputado federal Lobbe Neto (PSDB-SP), criada a partir de demanda do Conselho Federal de Biblioteconomia, não previa a expressão “qualquer suporte”, que foi acrescentada a partir de um substitutivo apresentado por aliados ao governo. Justamente essa expressão abre margem para bibliotecas virtuais.
“Para cumprir essa lei – se a gente fosse de cumprir lei – até 2020, dava mais ou menos 20 bibliotecas por dia. […] Opa, se eu tenho banda larga, se eu tenho uma política necessitando de bibliotecas… Então, juntando as coisas, você tinha que ter um modelo de negócios. E foi o que a gente conseguiu fazer e a gente acabou saindo na frente”, disse Suassuna em palestra na feira de informática Campus Party em 2013.
Jonas Suassuna e Lulinha ficaram sócios em 2009, um ano antes da lei ser assinada por Lula. (Diário do Poder/ Claudio Humberto)