Lewandowki nega pedido de Cardoso

O presidente do Supremo Tribunal Federal e do processo de impeachment no Senado, ministro Ricardo Lewandowski, negou recurso da defesa da presidente afastada Dilma Rousseff para incluir no caso os áudios obtidos com a colaboração premiada do ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado, investigado na Operação Lava Jato.

“A própria defesa sempre pugnou para que tais lindes não fossem ultrapassados, insistindo em que nenhuma matéria estranha à denúncia recebida pudesse ser contemplada nos debates parlamentares travados em torno do pedido de impeachment”, escreveu o ministro.

As contradições de Cardoso: Quando é para Dilma ser acusada, ele diz que deve ser analisada apenas a denuncia. Quando é para se defender, ele pede para incluir áudios de Machado. Pobre Dilma, além de ter cometido crimes, além do agravamento da doença mental, ela possui um péssimo advogado. Deve ser Karma……diante das mentiras contra o povo brasileiro. ( Jorge Roriz)

Ministro Ricardo Lewandowski, presidente do STF
Ministro Ricardo Lewandowski, presidente do STF

Para Lewandowski, a delação de Machado ainda são apenas “elementos indiciários”, e precisam “passar pelo crivo do contraditório” antes de poderem ser consideradas como prova. “A colaboração premiada, em sim mesma, não configura propriamente uma prova. Para atingir tal status, precisa encontrar respaldo em outras evidências de modo a ganhar um mínimo de credibilidade”, escreve o ministro. 

. “Depois de devidamente homologada e tornada pública, tudo o que se contém numa colaboração premiada passa a ser de domínio geral, em particular esta cujo conteúdo foi divulgado para os meios de comunicação”.

Nos áudios registrados por Machado, o senador Romero Jucá (PMDB-RR) sugere que a saída da presidente Dilma resultaria em um pacto para conter o avanço da Operação Lava Jato e livrar políticos de serem investigados.

A defesa de Dilma alegava que o material é a prova de que o processo do impeachment serviu para barrar a Lava Jato e representa, portanto, desvio de poder.

Informações do jornal O  Estado de São Paulo.

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JORGE RORIZ