Nesta segunda-feira (1º), Ricardo Lewandowski, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), reafirmou a autoridade e vigência de sua decisão, emitida no dia 28, em que concede o direito à Folha de S. Paulo e ao jornalista Florestan Fernandes Júnior, de entrevistarem o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Lewandowski determina que sua ordem seja cumprida imediatamente, sob pena de configuração do crime de desobediência.
De João Amoêdo, no Twitter:
“Lamentamos a decisão do ministro Lewandowski que derrubou a liminar pedida pelo Novo, que impedia a entrevista de Lula, às vésperas da eleição. Mas há um ponto positivo: Lula poderá ser questionado sobre as gravíssimas denúncias de corrupção reveladas por Palocci em sua delação.”
Diz o documento:
Em face de todo o exposto, reafirmo a autoridade e vigência da decisão que proferi na presente Reclamação para determinar que seja franqueado, incontinenti, ao reclamante e à respectiva equipe técnica, acompanhada dos equipamentos necessários à captação de áudio, vídeo e fotojornalismo, o acesso ao ex-Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a fim de que possam entrevistá-lo, caso seja de seu interesse, sob pena de configuração de crime de desobediência, com o imediato acionamento do Ministério Público para as providência cabíveis, servindo a presente decisão como mandado.
Comunique-se ao Tribunal Regional Federal da 4ª Região, à Juíza Federal da 12ª Vara Federal de Curitiba/PR.