Malandragem – Não abre concurso e contra os amigos eleitorais

O governo pretende contratar temporariamente cerca de 7 mil militares da reserva para reforçar o atendimento nas agências do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e reduzir o estoque de pedidos de benefícios em atraso. O anúncio foi feito nesta terça-feira (14) pelo secretário especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, Rogério Marinho, que prometeu que o estoque de processos acumulados caia para próximo de zero até o fim de setembro.

A contratação dos militares será voluntária, sem haver convocação. Eles serão treinados em fevereiro e em março, devendo começar a trabalhar nos postos em abril, recebendo adicional de 30% na reserva remunerada.

Segundo Marinho, a medida custará R$ 14,5 milhões por mês ao governo, mas ele disse que o custo deve ser compensado pela diminuição da correção monetária paga nos benefícios concedidos além do prazo máximo de 45 dias depois do pedido.

Paralelamente, entre 2,1 mil e 2,5 mil funcionários do INSS que hoje trabalham no atendimento presencial serão remanejados para reforçar a análise dos processos.

Para trabalhar no INSS precisa ser aprovado em concurso público. Mas o governo vai priorizar as vagas para seu público eleitoral. Militares da reserva vão ser privilegiados com um serviço extra. O DÉFICIT DE FUNCIONÁRIOS É DE SETE MIL. Guedes não quer concurso.

Os militares da reserva que serão contratados receberão 30% a mais do seus vencimentos normais para remunerar o trabalho extra.

JORGE RORIZ