Mesmo após acordo com governo, greve dos caminhoneiros continua

 Nove das 11 entidades presentes na reunião com o governo aceitaram a proposta do Executivo. As demais continuam nas estradas e dizem não se sentirem representadas pelas medidas propostas pelo governo federal.

Por isso, os protestos continuam nos estados da Bahia, Ceará, Espírito Santo, Minas Gerais, Pernambuco, Paraíba, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Sergipe, São Paulo e no Distrito Federal. O desabastecimento de combustível e alimentos também seguem ocorrendo em várias cidades brasileiras.

40% da frota de ônibus não circulou na manhã desta sexta-feira, 25, em São Paulo, segundo prefeitura.

– 100% dos postos da capital paulista estão sem gasolina e etanol, de acordo com sindicato da categoria (Sincopetro)

– Coleta de lixo está suspensa na cidade de São Paulo

–  25 Estados têm paralisaçõesnúmero de interdições pelo País passa de 513, segundo Polícia Rodoviária Federal (PRF).

Nove das 11 entidades presentes aceitaram a proposta do Executivo, que prevê prazo de 30 dias para reajustes no preço do diesel. Esta era uma das principais demandas dos caminhoneiros, que queriam mais previsibilidade nos reajustes.

A paralisação dos caminhoneiros afeta também o mercado automobilístico. A Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) informou que, a partir de hoje (25), todas as linhas de produção instaladas no Brasil estão paradas.

No Estado do Rio de Janeiro, há manifestantes na BR-101 Norte (em Campos, entre os quilômetros 70 e 75); na Via Dutra/BR-116 (em Seropédica, entre os kms 204 e 206; em Barra Mansa, entre os kms 268 e 269 e entre os kms 276 e 278) na Niterói-Manilha/BR-101 (em Itaboraí, na BR-101, do km 293 ao 297), na BR-393 (em Paraíba do Sul, no km 182, em Volta Redonda, no km 281, e em Barra do Piraí, no km 247) e na BR-040 (em Duque de Caxias, no km 113, e em Petrópolis, no km 61)

Informações do Estadão e Agência Brasil.

JORGE RORIZ