Moody’s melhora perspectiva para nota de crédito do Brasil

A agência de classificação de risco Moody’s revisou as perspectivas para a nota da dívida pública brasileira. A classificação de crédito soberano do país permaneceu dois níveis abaixo do grau de investimento (garantindo que não há risco de inadimplência), mas com uma perspectiva positiva, o que indica que a classificação pode mudar para cima na próxima revisão.

Em um comunicado divulgado nesta segunda-feira (26), a Moody’s citou duas razões para melhorar a perspectiva: o aumento na possibilidade de o próximo governo aprovar reformas fiscais, como reformas previdenciárias, e crescimento melhor do que o esperado em curto prazo. e médio prazo.

“Moody acredita que, em suma, que reduziu a riscos descendentes para o crescimento e incertezas relacionadas com a dinâmica das reformas que levaram à atribuição da perspectiva negativa em maio do ano passado”, disse o comunicado.

Em nota, o Ministério da Fazenda reafirmou o compromisso de equilibrar as contas públicas e a recuperação da economia. Segundo a carteira, várias ações realizadas nos últimos anos ajudaram a melhorar as perspectivas.

“O Ministério da Fazenda atribui a melhoria na avaliação às ações realizadas pela equipe econômica desde maio de 2016. Além do trabalho de recuperação do equilíbrio fiscal, a ampla agenda de reformas em curso, particularmente o sucesso em a aprovação do limite de gastos, a reforma trabalhista, o Programa de Recuperação Fiscal dos estados, a reabertura do setor de petróleo e gás, a reformulação das políticas de crédito do BNDES e da TLP ”, afirmou. o texto.

Outras agências

As outras agências de classificação de risco com reconhecimento internacional situam o Brasil em três níveis abaixo do grau de investimento no início do ano.

Em janeiro, a Standard & Poor’s diminuiu a nota da dívida brasileira depois que o Parlamento Nacional adiou a votação sobre a reforma previdenciária e as medidas de ajuste fiscal propostas no final do ano passado. Em fevereiro, a Fitch também rebaixou o rating de crédito do país.

JORGE RORIZ