Lula destituiu do Comando do Exército o general Júlio César de Arruda e nomeou em seu lugar Tomás Miguel Ribeiro Paiva, Comandante Miliar do Sudeste.
Lula ficou extremamente irritado ao saber da negativa do comandante do Exército na noite de 8 de janeiro, quando ocorreram os atos terroristas na Praça dos Três Poderes, em permitir a prisão no acampamento em frente ao Quartel General do Exército. O segundo fator que pesou contra o comandante são os fortes sinais de que o Comando Militar do Planalto, ligado ao Exército, falhou grotescamente na contenção dos ataques. O terceiro fator, que foi visto com a gota d’água nas relações de confiança, foi a resistência de Arruda em exonerar o tenente-coronel do Exército Mauro Cesar Barbosa Cid, conhecido como “coronel Cid”.
Fiel escudeiro de Jair Bolsonaro e ajudante de ordens do ex-presidente até o fim do último governo, Cid tinha uma nomeação garantida para assumir um batalhão do Exército em Goiânia. Foi grande a pressão para que essa nomeação fosse cancelada pelo comandante Júlio Cesar de Arruda, o que não se confirmou. Neste sábado, o comandante Arruda foi demitido.
Tomás Miguel Ribeiro Paiva, afirmou que As Forças Armadas são instituições do Estado, pouco importa quem esteja no governo. Afirmou ainda que a democracia supõe alternância de poder e que é preciso respeitar o resultado das urnas.
🇧🇷 O comandante militar do Sudeste, general Tomás Ribeiro Paiva, assumirá o comando do Exército Brasileiro.
Nos últimos dias, o general Tomás ganhou destaque ao defender um exército “apartidário”.
— Central da Política (@centralpolitcs) January 21, 2023
Novo comandante do Exército respeita a Constituição e o resultado das urnas
