O Bolsonarismo e o desmonte da ciência

Com a informação de que suspenderá temporariamente a importação de insumos para a produção de medicamentos utilizados em diagnóstico e tratamento de câncer por falta de recursos orçamentários, o Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (Ipen) é mais uma vítima da asfixia financeira que o governo Bolsonaro vem promovendo na área de ciência, pesquisa e educação desde sua posse.

No caso do Ipen, a paralisia de suas atividades e serviços de medicina nuclear afetará não só a fabricação de remédios contra o câncer, mas, também, a elaboração de estudos e diagnósticos de diversas outras doenças, num momento em que o País enfrenta uma das mais graves crises de saúde pública de sua história.

A paralisia também dificultará o funcionamento de hospitais e clínicas especializadas e causará problemas em famílias que têm algum de seus membros fazendo quimioterapia. Segundo previsões da Sociedade Brasileira de Medicina Nuclear (SBMN), a suspensão na distribuição dos radiofármacos do Ipen prejudicará cerca de 1,5 milhão de pessoas.

No campo econômico, a asfixia orçamentária da ciência acarreta perda de competitividade do País, num momento em que as disputas no âmbito de um comércio globalizado são cada vez mais acirradas

Leia o Editorial completo no Estadão, com o título original: ” o desmonte da Ciência

 

JORGE RORIZ