O genocídio continua – Precisamos de vacinas

É inadmissível que morram mais de mil brasileiros por dia e a ANVISA, exija que para receber o pedido de análise é preciso ter ocorrido testes no Brasil. Após muita pressão a ANVISA retirou essa exigência. É inadmissível que 52 países aceitem as mesmas regras contratuais de responsabilidade pelos efeitos colaterais e o presidente Bolsonaro afirme que não aceita a mesma clausula usada em 52 países. Me refiro ao impasse na compra da vacina da Pfizer. Os efeitos colaterais são leves, no máximo, febre ou dor de cabeça e isso ocorre com outras vacinas já existentes para outras doenças.

As agencias internacionais de saúde usam padrões de analise semelhantes. Se a vacina foi aprovada em vários países por agencias reguladoras de saúde de outros países, não há razão para a ANVISA, exigir burocracia e demorar na liberação. A Primeiro aprova. Segundo se compra. E só assim entra na fila de espera; sem pagar, nem no fim da fila estamos.

A lei diz que se a vacina for aprovada por outras agencias internacionais ( e cita alguns países) a ANVISA deve se manifestar ou será aprovada em um prazo de sete dias. A SPUTNIC é usada em 21 países. E já passou da fase 03. Portanto não se trata de desmerecer a ANVISA. As pessoas estão morrendo por falta de vacinas. A SPUTINC tem estoque. Prometeu ao Estado da Bahia 50 milhões de doses. Eu pergunto, a ANVISA vai dizer que a SPUTNICK não serve se já está sendo aplicada em 20 países? E por que a burocracia e a demora para liberar aqui no Brasil?
Se a vacina já foi aprovada em 20 países, porque ela não serviria para os brasileiros se é a mesma vacina?
Estariam os governantes desses 20 países autorizando a aplicação de uma vacina duvidosa? Claro que não.

JORGE RORIZ