O racismo de Bolsonaro

REINALDO AZEVEDO

Em abril, o deputado conferiu uma palestra no clube A Hebraica, no Rio. Afirmou então:
“Alguém já viu um japonês pedindo esmola por aí? Porque é uma raça que tem vergonha na cara. Não é igual essa raça que tá aí embaixo ou como uma minoria tá ruminando aqui do lado.”

Referindo-se a uma visita que fizera a quilombolas, afirmou:
“O afrodescendente mais leve lá pesava sete arrobas. Não fazem nada! Eu acho que nem para procriador eles servem mais. Mais de um bilhão de reais por ano gastado com eles.”

Foi denunciado pela PGR por racismo. O relator é Marco Aurélio, o único voto divergente na aceitação da denúncia por incitação ao estupro.

Mas o que vai acima é racismo? Não seria preciso, para caracterizá-lo, uma ação concreta indicado a discriminação. Não! O Artigo 20 da Lei 7.717 é claro. Também constitui racismo:
“Art. 20. Praticar, induzir ou incitar a discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional.

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JORGE RORIZ