No estudo feito pela consultoria, A LLYC, foi feito um rastreamento de 20 milhões de menções a cloroquina, hidroxicloroquina e ivermectina na rede social Twitter e concluiu que Bolsonaro foi o maior influenciador na divulgação de notícias falsas sobre essas medicações.
Para Alencar, as evidências poderão servir de base para a responsabilização de Bolsonaro por infração de medida sanitária preventiva, crime previsto no artigo 268 do Código Penal. “Ele não é médico, não tem formação na área de saúde e não tinha como estar receitando hirdoxicolorquina ou qualquer outro medicamento”, afirmou o senador ao Estadão ontem. A CPI retoma os trabalhos nesta semana.
“O Bolsonaro foi convencido por daquele gabinete paralelo e outros conselheiros não médicos de que a hidroxicloroquina funcionava, o que é absurdo. Ele defendeu isso e não quis recuar disso. Até hoje seus seguidores radicais acreditam nisso. Todos estudos foram feitos e a hirdoxicloroquina não tem eficácia”, disse. A Organização Mundial da Saúde (OMS),a FDA (Anvisa americana) e a ANVISA também já se posicionou contrária ao uso desse medicamento.
“Sem dúvida, uma cota das 550 mil mortes por covid foi em função disso (defesa do tratamento precoce) e de aglomerações, do não uso da máscara, da falta de comprar vacinas no ano passado”, afirmou Alencar.
“A desinformação é uma parte relevante da tragédia que vivemos. A CPI e a vacina têm contribuído para impedir essa desinformação”, afirmou neste domingo, o senador, Alessandro Vieira.
Informações do Estadão.
“Tenho em minha família duas pessoas, Bolsonaristas, uma jovem de 30 anos e outro idoso de 70, que devido as informações falsas ( que elas acreditam ser verdadeiras), não querem se vacinar.” As informações falsas afirmam que vacina tem ima, tem chip, causa efeitos prejudiciais a saúde e espiona as pessoas.
Lembrando que os efeitos graves são em número insignificantes, um a cada milhões de casos.
Jorge Roriz