Paulinha Abelha – O perigo da combinação de medicamentos

O que ocorreu com a cantora Paulinha Abelha, serve de exemplo para pessoas que ingerem muitos medicamentos, principalmente se não forem prescritos por médicos e acompanhada as reações através de exames. e observadas as compatibilidades da mistura. Um medicamento pode não causar mal, mas associado a outro, pode ser fatal ou sobrecarregar o fígado.

Algumas das substâncias ingeridas pela cantora:  um antidepressivo, um redutor de apetite, um suplemento alimentar, um regulador do sono , um estimulante, calmantes naturais, uma cápsula para memória e concentração e uma fórmula que promete inibir o apetite e reduzir medidas, que contém a erva asiática Garcinia Gambogia, que é potencialmente hepatóxica e pode levar a uma hepatite fulminante.

Na receita também constava um combinado do farmaco orlistate com morosil – um extrato de suco de laranja vernelho que combate a gordura localizada. Seus componentes inibem as enzimas do fígado, dificultando que o órgão exerça a sua função.

Segundo uma reportagem do “Domingo Espetacular” exibida no último domingo, 6, o exame indicou uma necrose do fígado  poderia corresponder a uma “injúria hepática induzida por medicamentos”.

Na receita  fornecida pela  nutróloga da artista, consta  17 substâncias que, combinadas, poderiam ter sobrecarregado o funcionamento do seu fígado.

A nutróloga da cantora informou a reportagem do “Domingo Espetacular” que Paulinha Abelha iniciou o tratamento com ela em 2020, e que “todos os medicamentos prescritos para a paciente o foram dentro de todos os protocolos médicos previstos para o quadro clínico que esta se apresentava”.

 

Na receita também constava um combinado do farmaco orlistate com orosil – um extrato de suco de laranja vernelho que combate a gordura localizada. Seus componentes inibem as enzimas do fígado, dificultando que o órgão exerça a sua função. De acordo com os médicos ouvidos pela reportagem, a associação medicamentosa criou uma alta demanda para ser processada, o que acabou sendo dificultado pelo uso do morosil.

O problema teria sido agravado pela possível aplicação de barbitúricos. Estes sedativos não constam na receita da nutróloga, mas foram encontrados no painel toxicológico. Em geral, são ministrados em hospitais.

JORGE RORIZ