Os membros das facções criminosas que romperam uma aliança ( PCC e CV) solicitaram transferências de presídios e as autoridades atenderam. E natural que as transferências ocorram para evitar mortes, porém os presos não deveriam possuir poder para dizer em qual presídio vai ficar.
Enquanto existir organizações criminosas comandando o tráfico e vendas de armas no Brasil, o país vai continuar em alto clima de violência.
A existência dessas organizações internacionais criminosas que é do conhecimento das autoridades. serão combatidas pelo governo federal. Está promessa é do ministro da justiça, Alexandre de Moares. As citadas organizações criminosas possuem base na argentina, Peru, Colômbia, Venezuela, Paraguai e em todos os estados do Brasil) é do conhecimento de todos.
A manutenção da existência dessas organizações, transforma o trabalho da polícia em “enxugar gelo”. Dessa forma o crime sermpre vai prosperar
Jorge Roriz
LEIAM A MATÉRIA DA REVISTA VEJA:
PCC ROMPE COM CV ( A PEDIDO DAS FACÇÕES, OCORREM TRANSFERÊNCIA DE PRESOS)
Os serviços de inteligência dos órgãos de segurança pública do Rio de Janeiro estão em estado de alerta desde sexta-feira (14/10). Segundo informações obtidas pelo site de VEJA, quase uma centena de criminosos da maior facção criminosa do país, o Primeiro Comando da Capital (PCC), foram transferidos das unidades nas quais estavam presos. O motivo é o fim de uma aliança de quase duas décadas com a principal quadrilha carioca, o Comando Vermelho.
A preocupação da polícia agora é que o racha cause futuras guerras pelo controle das rotas de abastecimento de drogas e armas e, claro, de favelas.
As transferências começaram anteontem e, somente da Cadeia Pública Paulo Roberto Rocha, no Complexo de Gericinó, zona Oeste da cidade, 25 detentos foram para outras unidades, além de 11 do Vicente Piragibe, onde o sistema é semi-aberto. Entre os transferidos está a principal liderança do PCC no Rio de Janeiro, Ronny Faria e Silva, o Roninho, preso em Cabo Frio em fevereiro de 2014.
O traficante estava na galeria B7 da Penitenciária Gabriel Ferreira Castilho, conhecida como Bangu 3. É de lá que saem praticamente todas as decisões do Comando Vermelho, já que é a cadeia onde estão as lideranças que integram o conselho da facção. Roninho deixou a unidade e seguiu para Bangu 4 (Penitenciária Jonas Lopes de Carvalho), que abriga integrantes da facção rival Amigos dos Amigos (ADA).
Facção criminosa tenta evitar que comparsa no Paraguai seja extraditado para o Brasil
Em 1989, Pablo Escobar, o chefão do Cartel de Medellín, tentou matar o então ministro da Justiça e candidato à Presidência da Colômbia, César Gaviria. Com a ajuda de um terrorista do ETA (o grupo separatista basco, da Espanha), seus capangas plantaram uma bomba em um voo de carreira no qual Gaviria embarcaria. A explosão deixou um saldo de 110 mortos. Gaviria não estava a bordo. Vinte e sete anos depois, a audácia se repete. Na semana passada, autoridades do Paraguai revelaram que bandidos brasileiros que operam no país puseram a cabeça do presidente Horacio Cartes a prêmio: 5 milhões de dólares para quem o matar. A oferta, segundo o ministro-chefe da Secretaria Nacional Antidrogas do Paraguai, Hugo Vera, partiu do Primeiro Comando da Capital (PCC), a organização criminosa que surgiu em São Paulo em 1993 e hoje busca a hegemonia do tráfico de drogas no país vizinho.
PCC oferece prêmio de US$ 5 mi a quem matar presidente paraguaio
A revelação de que o PCC planeja atentar contra a vida do presidente do Paraguai foi confirmada a VEJA pelo ministro Francisco de Vargas, do Interior. Ele disse que informações de inteligência “bastante sólidas” levaram a um reforço na segurança de Cartes e seus familiares. Segundo as autoridades paraguaias, a ordem para o atentado foi emitida pelo traficante brasileiro Jarvis Chimenes Pavão, reconhecido como o maior nome do PCC no Paraguai e um admirador de Pablo Escobar. Pavão ganhou as páginas do noticiário paraguaio há dois meses, quando o Ministério Público revelou que ele — a exemplo de seu ídolo colombiano — mandara construir instalações repletas de conforto para o cumprimento de sua pena dentro de um presídio de segurança máxima. O pavilhão vip de Pavão era equipado com três suítes, camas de casal e televisores, além de contar com uma biblioteca, uma cozinha e um escritório onde ele despachava com seus comandados.
A descoberta da existência da cela de luxo, que tinha o aval dos diretores do maior presídio do Paraguai, resultou na queda da ministra da Justiça, Carla Bacigalupo, e serviu para aprofundar as tensões entre o PCC e o governo de Assunção. A reação do Estado, que levou ao fim dos privilégios de Pavão, teve início em junho, quando o traficante brasileiro Jorge Rafaat foi executado na cidade de Pedro Juan Caballero, na fronteira com o Brasil. O PCC usou uma metralhadora antiaérea para vencer os 22 homens que faziam a segurança de Rafaat — todos armados com fuzil. ( VEJA)
o Ministério Público Estadual (MPE) concluiu que a facção se espalhava por 22 Estados, Distrito Federal, Bolívia e Paraguai, hoje o PCC se faz presente em todas as 27 unidades da federação e já tem bases também na Argentina, no Peru, na Colômbia e na Venezuela.
QUADRILHAS DO CRIME ORGANIZADO SÓ PERDE PARA O PT, MAS TEM LIGAÇÕES…
JORNAL DE 30/07/2014
Segundo o MPE, há evidências nas investigações que mostram contatos diretos de integrantes do PCC com o Exército do Povo Paraguaio (EPP), um grupo terrorista contrário ao governo local, e com as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc). “O foco está no tráfico de drogas e armas com todos os países listados. Começamos a verificar, por exemplo, o uso de fuzis argentinos no Brasil por parte de integrantes do PCC recentemente”, conta o promotor Lincoln Gakiya, de Presidente Prudente.
OUTRAS LIGAÇÕES : MSTT, PCdoB E PCC
A Operação Marrocos descobriu que todos os líderes do Movimento Sem-Teto de São Paulo tinham uma vida de conforto e luxo patrocinada pelo tráfico de drogas. Nas palavras do delegado Ruy Ferraz Fontes, “o MSTS foi criado para disfarçar a atuação de uma organização criminosa“.
Wladimir Ribeiro Brito, secretário-geral da organização, foi preso de férias em Maceió e costumava exibir carros de luxo nas redes sociais. Robinson Nascimento dos Santos, o coordenador-geral, foi detido num imóvel de classe média alta na Zona Sul de São Paulo. Lindalva Silva, a vice-presidente do movimento, também reside numa casa de alto padrão.
A polícia defende que o MSTS trabalhava para o PCC, montando um escritório da organização criminosa nas ocupações no centro de São Paulo. Mas a coisa pode ir ainda mais longe. Segundo o Estadão, Robinson Nascimento dos Santos era cabo eleitoral do candidato a vereador Manolo Wanderley, do PCdoB.
Sim, da mais antiga linha auxiliar do PT.( O IMPLICANTE)
PESQUISA: JORGE RORIZ.