Alta do dólar elevou a dívida total da companhia a R$ 402 bilhões; empresa fala em vender ativos para aliviar as contas.
A dívida líquida da companhia cresceu R$ 78 bilhões somente entre julho e setembro, segundo o balanço divulgado nesta quinta-feira, 12, pela empresa, chegando a R$ 402,3 bilhões. A dívida bruta, por sua vez, chegou a R$ 506,6 bilhões.
A meta em cinco anos é vender US$ 57 bilhões em ativos. Até o próximo ano, a meta é vender US$ 15,1 bilhões. Em 2015, a companhia vendeu US$ 200 milhões e, caso conclua a venda da subsidiária Gaspetro, da área de gás natural, até dezembro, ainda terá mais US$ 500 milhões

Captação alternativa. Após ter o grau de investimento cassado por três agências de classificação de risco – o que implica em pagar taxas mais altas nos empréstimos feitos no exterior –, a Petrobrás está em busca de alternativas de captação que não elevem excessivamente o seu custo de financiamento. Uma das modalidades em estudo seria a venda com arrendamento e opção de compra (sales and leaseback) de plataformas de produção de petróleo.
Na próxima segunda-feira, a diretoria da Petrobras, liderada por Monteiro, viajará para vários países: China, Estados Unidos, México, Canadá e Inglaterra. “Não conseguimos dar conta da agenda de tanto interesse. Todos querem ter a Petrobrás como parceira”, disse Monteiro.
“Esse nível está dentro do nosso plano. Não há como reduzir a alavancagem (relação entre endividamento e patrimônio da empresa) sem que haja forte contribuição da venda de ativos.” afirmou Monteiro, diretor financeiro da empresa.
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Fonte: Estadão