Petroleiros entraram em greve

Os trabalhadores do Sistema Petrobrás decretaram  uma greve de advertência por 72 horas, que começa a vigorar nesta desta quarta-feira, 30.

O Tribunal Superior do Trabalho (TST) considerou o movimento ilegal.

“Não vamos arregar para a Justiça do Trabalho”, disse o coordenador geral da FUP, José Maria Rangel, em vídeo distribuído pela entidade. “A greve está mantida.”

Comunicado da FUP publicado pouco depois da 1h relata que os funcionários “não entraram para trabalhar” em oito refinarias de São Paulo, Minas Gerais, Paraná, Rio Grande do Sul, Amazonas, Pernambuco. Também há paralisação, segundo a entidade, nos terminais de Suape (PE) e Paranaguá (PR).

A greve vai prosseguir até a meia noite de sexta-feira, 01/06.

Os petroleiros exigem redução dos preços do gás de cozinha e dos combustíveis.

Os sindicalistas afirmam que “A escalada dos preços dos combustíveis a níveis jamais vistos no país é consequência do desmonte feito pelo atual presidente da Petrobrás, Pedro Parente, ao administrar a empresa para atender aos interesses do mercado, sem qualquer compromisso com a população e o Estado brasileiro. Por isso, os petroleiros exigem sua saída imediata do comando da petrolífera.”

O governo já afirmou que  NÃO VAI mudar o atual sistema de preços dos combustíveis porque são padrões internacionais para manter a saúde financeira da Petrobras. Está descartada a demissão do atual presidente da empresa, Pedro Parente.  Ele saneou as finanças da empresa e evitou a falência  em consequência do lulupetismo ( corrupção do petrolão e congelamento de preços).

O melhor compromisso com  a nação e o país é o livre mercado. Os preços são ajustados de acordo com o mercado internacional. E assim em todos os países capitalistas. Fazer subsídios só vai aumentar o rombo das contas públicas e congelar reajustes vai quebrar a empresa como fez a ex- presidente Dilma que causou um prejuízo a empresa de R$ 70 bilhões. O movimento tem intenção política de prejudicar o governo e o país e está sendo  incentivado pela CUT, PT, PSOL, PCdoB.

REIVINDICAÇÕES:

Redução dos preços do gás de cozinha e dos combustíveis
• Manutenção dos empregos e retomada da produção das refinarias a plena carga
• Fim das importações de derivados de petróleo
• Não às privatizações e ao desmonte do Sistema Petrobrás
• Saída de Pedro Parente do comando da Petrobrás

JORGE RORIZ