Polícia Civil do RJ e MPRJ cumprem mandados contra o Escritório do Crime

A Polícia Civil e o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) iniciaram uma operação nesta terça-feira (30) para cumprir mandados de prisão e de busca e apreensão.

Equipes saíram pouco depois das 5h da sede do MPRJ, no Centro do Rio.

São 4 mandatos de prisão e 20 de apreensão que estão sendo cumpridos neste momento no Rio pelo Ministério Público e a Polícia Civil. Têm a ver com o caso da morte da vereadora Marielle Franco.

Da CNN

Equipes da Polícia Civil do Rio de Janeiro e do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado do Rio de Janeiro (Gaeco), do Ministério Público do Rio (MPRJ), cumprem mandados, na manhã desta terça-feira (30), relacionados à investigação sobre o assassinato da veredora Marielle Franco e do motorista dela Anderson Gomes.

Os policiais estão nos bairros do Leblon e Barra da Tijuca e na favela Jorge Tuco, na Zona Norte da capital fluminense.

No dia 10 de junho, a polícia do RJ prendeu mais um suspeito de participação no crime durante a Operação Submersus 2, que cumpriu mandados de prisão e de busca e apreensão em diversos endereços da capital fluminense.

O sargento do Corpo de Bombeiros Maxwell Simões Corrêa, mais conhecido como Suel, foi preso num condomínio de luxo no Recreio dos Bandeirantes, na Zona Oeste do Rio, onde a polícia também apreendeu uma BMW X6 avaliada em mais de R$ 170 mil. Seu salário na corporação é de cerca de R$ 6 mil por mês.

Ele é suspeito de ter ajudado a esconder armas dos acusados, entre elas, a que foi usada na emboscada contra a vereadora e o motorista dela. O militar já era investigado por agentes da Divisão de Homicídios da Capital e do Gaeco.

O nome de Maxwell apareceu nas investigações após a prisão de Ronnie Lessa e do ex-policial militar Élcio Vieira de Queiroz, em março do ano passado.

Ronnie Lessa foi preso em março de 2019 suspeito de ser o homem que atirou na vereadora e no motorista Anderson Gomes, segundo denúncia do Ministério Público. Já o ex-PM Élcio Vieira de Queiroz, preso na mesma época, é suspeito de ter dirigido o Cobalt prata usado na emboscada contra Marielle.

Em atualização.

JORGE RORIZ