A Polícia Federal Indiciou o presidente Michel Temer e mais 15 pessoas, inclusive a filha do presidente, Maristela Temer.
Os crimes citados são:
Organização criminosa, corrupção passiva, lavagem de dinheiro e organização criminosa.
A investigação tem como base um decreto assinado por Temer no ano passado que prorrogou e estendeu os prazos de concessão de áreas públicas às empresas portuárias. A PF suspeita que Temer tenha recebido propina para favorecer as empresas nesse decreto.
Segundo o relatório, as empresas do coronel Lima teriam servido de captadoras da propina junto a empresas. Parte dessa propina teria sido repassada a Temer por meio do pagamento de reformas imobiliárias — o coronel Lima atuou na reforma de uma casa de 350 m² de uma filha do presidente, Maristela Temer, em 2014. ( suposto crime ocorreu fora do exércício do mandato)
O relatório final, assinado pelo delegado Cleyber Malta Lopes, foi enviado nesta terça-feira ao Supremo Tribunal Federal — prazo máximo estabelecido pelo ministro Luís Roberto Barroso.
O relatório já foi encaminhado pelo ministro do STF Luís Roberto Barroso, relator do caso, para a Procuradoria-Geral da República (PGR), Raquel Dodge que tem prazo de até 15 dias para se manifestar sobre as conclusões da PF
A procuradora Geral da República, vai aceitar a denúncia ou fazer o arquivamento
O processo foi prorrogado quatro vezes por falta de provas.
Se a denúncia for aceita pelo PGR, o Congresso terá que votar a aceitação.
Faltando dois meses para o final do mandato e em plena campanha eleitoral uma nova votação no Congresso contra o presidente é improvável que ocorra.
O presidente não se manifestou sobre o assunto alegando que não possui conhecimento do teor do relatório da PF.