O ex-juiz e atual ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, teria ficado chateado com Jair Bolsonaro (PSL), que não teria acatado ao menos sete sugestões propostas por ele no decreto que flexibiliza a posse de armas, sancionado nesta terça-feira (15). A informação é da coluna de Andreza Mattais, na edição desta quarta-feira (16) do jornal O Estado de S.Paulo.
Segundo a reportagem, a sugestão de Moro era mais restritiva: previa a posse para duas armas, e não quatro; não prolongava automaticamente registros já concedidos para dez anos e exigia a comprovação de cofre para artefatos, e não a mera declaração. Na versão de Moro, era possível negar o pedido de registro com base em “fundadas suspeitas” de informações falsas ou de ligação com grupos criminosos.