Assessores do presidente Jair Bolsonaro, de dentro do Palácio do Planalto, manipulavam informações falsas nas Redes Sociais, contra adversários políticos e inclusive divulgando mentiras sobre a pandemia do Coronavírus.
A acusação não é da oposição. É da empresa Facebbook. E esta empresa não está dizendo isso ao acaso. É baseada em estudos de uma empresa que fez a auditagem.
O Senador, Randolfe Rodriques, solicitou a empresa que preserve as mensagens que foram apagadas, para que elas sejam usadas na CPI das Fakes News e no processo de cassação da chapa eleitoral de Bolsonaro, já que as mensagens eram divulgadas desde a época das eleições.
O Presidente da CPI das Fakes News, senador Ângelo Coronel, disse que vai convocar os funcionários dos filhos do presidente, ( Carlos e Flávio Bolsonaro e do presidente) e que serão quebrados os sigilos, telefônicos, bancários, de mais de sessenta pessoas. O presidente terá que explicar o que fazia os manipuladores dentro do seu gabinete. Eles são pagos com dinheiro público e as mensagens eram postadas no horário de trabalho.
O que o presidente tem a dizer sobre isso? Ele é cúmplice? Não sabia de nada? As informações do Facebook, fortalece a investigação do STF contra as Fake News.
“A queda dessa rede de ódio confirma apurações já feitas pela imprensa. O “Estado de S. Paulo” havia revelado a existência do Gabinete do Ódio no Palácio. A “Folha de S. Paulo”, desde a campanha, vem mostrando a manipulação digital e o impulsionamento de mensagens em massa, práticas ilegais. O grupo assessorava o presidente Jair Bolsonaro, pago com dinheiro do contribuinte”, escreveu Miriam Leitão.