Procurador Carlos Sobrinho critica encontro sem agenda de Raquel Dodge com Temer

Em referência ao encontro da futura procuradora geral da República ( aprovada para assumir o cargo dia 18/09) em um encontro fora da agenda com o presidente Temer, no palácio do  Jaburu, o procurador Carlos Fernando dos Santos Lima, da força-tarefa da Operação Lava Jato, em Curitiba, afirmou nesta segunda-feira, 14, em São Paulo, que ‘todo funcionário público é responsável pelos atos que têm’.

“É claro que ela tem que se explicar, ela deu uma explicação, ela que deve, então, ser cobrada das consequências desse ato”, disse o procurador da Lava Jato.

“Infelizmente, não há como fugir da responsabilização das pessoas perante a sociedade.”

“Tenho para mim que encontros fora da agenda não são ideais para nenhuma situação de um funcionário público. Nós mesmos às vésperas, no dia da votação do impeachment, fomos convidados a comparecer no Palácio do Jaburu, à noite, e nos recusamos. Nós entendíamos que não tínhamos nada que falar com o eventual presidente do Brasil naquele momento”, afirmou.

“Só houve um convite e nós recusamos.”

A Lei 12.813 não obriga o presidente a divulgar a sua agenda. E fim de conversa. Pouco importa quem decida receber.

RAQUEL DODGE DIVULGOU O E-MAIL COM SEU PEDIDO DE AUDIÊNCIA COM O PRESIDENTE TEMER

 

NÃO EXISTE NENHUMA LEI QUE PROÍBA O PRESIDENTE DA REPÚBLICA DE RECEBER VISITAS NA SUA RESIDÊNCIA EM  ENCONTROS NÃO AGENDADOS. AS DECLARAÇÕES DO PROCURADOR SÃO RIDÍCULAS. NÃO EXISTE NENHUMA CONSEQUÊNCIA PARA ESSE ENCONTRO, ALÉM DA COBRANÇA DE RESPONSABILIDADES, FEITAS POR CARLOS SOBRINHO.

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JORGE RORIZ