Repercussão da morte de João Alberto Freitas- Assassinato no Carrefour

Bolsonaro: “sou daltônico “todos têm a mesma cor”

Não existe racismo no Brasil”,  Vice  presidente ,  Hamilton Mourão.

“Junto minha voz a dos que protestam contra a violência que levou à morte um homem, brasileiro e negro. Sei que o racismo e o preconceito sobre negros é forte em nossa cultura. Cabe a todos lutar contra eles. Especialmente aos líderes e aos que conhecem nossa realidade. Basta!” Fernando  Henrique Cardoso

‘É de vozes negacionistas como Mourão e Bolsonaro que o racismo estrutural vai sendo construído tijolo a tijolo. O Brasil mantém erguida uma muralha invisível de um Apartheid tácito que, para seguir oprimindo e segregando, precisa se manter disfarçada.”   Senador Fabiano Cantarato.

“No Dia da Consciência Negra, o assassinato brutal de João Alberto Freitas, espancado até a morte por seguranças de um supermercado, em Porto Alegre, estarrece e escancara a necessidade de lutar contra o terrível racismo estrutural que corrói nossa sociedade.” Davi Alcolumbre

“Em nome da Câmara dos Deputados, envio meus sentimentos à família e aos amigos do João Alberto Silveira Freitas. A cultura do ódio e do racismo deve ser combatida na origem, e todo peso da lei deve ser usado para punir quem promove o ódio e o racismo. “Rodrigo Maia.

“Causa repulsa e indignação o espancamento até a morte de um homem negro em Porto Alegre. No Dia da Consciência Negra, estas cenas de racismo demonstram o quanto precisamos evoluir para termos uma sociedade mais justa e igualitária. ”  Governador  de São Paulo  João Dória.

Em uma rede social, o ministro do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes afirmou: “O Dia da Consciência Negra amanheceu com a escandalosa notícia do assassinato bárbaro de um homem negro espancado em um supermercado. O episódio só demonstra que a luta contra o racismo e contra a barbárie está longe de acabar. Racismo é crime”. E usou a hashtag #vidasnegrasimportam.

Alexandre de Moraes disse que o crime “escancara a obrigação de sermos implacáveis no combate ao racismo estrutural, uma das piores chagas da sociedade. Minha solidariedade à família de João Alberto”.

Em uma cerimônia em que o Conselho Nacional de Justiça firmou parceria com a Faculdade Zumbi dos Palmares para fomentar políticas para garantir a maior presença de negros no Poder Judiciário, o presidente do STF, ministro Luiz Fux, afirmou que João Alberto foi “brutalmente morto” e pediu um minuto de silencio.

“Independentemente de versões, o que deve nos preocupar é a violência exacerbada. Toda violência é desmedida e deve ser banida da nossa sociedade. Mas esse episódio é um triste episódio, exatamente no momento em que comemoramos o Dia Nacional da Consciência Negra. Então peço a todos na faculdade Zumbi dos Palmares, que compõem a nossa mesa, que nós façamos um minuto de silêncio, exatamente em homenagem a esse jovem que foi brutalmente morto ontem e que, por uma ironia da vida, era um afrodescendente, um negro”, disse.

A ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves, se solidarizou com a família: “As imagens são chocantes e nos causaram indignação e revolta”. Disse que o ministério está trabalhando “para que nenhum pai de família, ou quem quer que seja, passe por situação semelhante” e que está à disposição para prestar toda a assistência necessária.

Nota do Ministério Publico  do Rio Grande do Sul:

O Ministério Público do Rio Grande do Sul acompanhará com atenção a apuração dos fatos relacionados à morte de João Alberto Silveira Freitas, de 40 anos, ocorrida na noite desta quinta-feira, 19 de novembro, em um supermercado de Porto Alegre.

O MPRS reitera que todas as medidas necessárias para o esclarecimento das circunstâncias serão tomadas na tarefa de prontamente levar o caso à Justiça para a responsabilização dos agressores.

JORGE RORIZ