Resposta para Divaldo Franco

Em uma palestra na Mansão do Caminho, no último dia 9, Divaldo comentou que as mais de mil pessoas presas pelo ato terrorista na praça dos Três Poderes, em Brasília, eram inocentes. “Estamos vendo aí leis absurdas, prisões estúpidas e sem julgamento. Como que pegam pessoas na rua, colocam num ônibus e levam para a cadeira?”, questionou.

Segundo ele, não havia ninguém armado para justificar a prisão. “‘Mas são terroristas’. Ninguém estava com revólver, nem faca, nem canivete, nem ‘gillette’ e nem cortador de unha. Não tinha nada. Mil e tantas pessoas. Crianças de colo, idosos de 80 anos e nada sensibilizou”, afirmou ele.

As prisões foram todas legais. Feitas em flagrante. Depredaram o patrimônio público e tiveram o  objetivo de paralisar os três poderes (com a destruição de tudo que continha no Palácio do Planalto(Poder executivo) poder Legislativo ( Câmara Federal e Senado) e poder judiciário (STF)

Para destruir, basta pegar os objetos ( a exemplo do relógio de D.João VI) e jogar no chão, espatifando. Não precisa estar armado para ser preso.

É muito triste que um dos maiores ícones do espiritismo possa defender pessoas que não respeitam o resultado das urnas e foram destruir os ´pilares da democracia.

Muitos dos presos, idosos e com problemas de saúde,. foram liberados mediante uso de tornozeleira e e encaminhados para  prisão em seus respectivos estados. Juridicamente, a prisão em flagrande pode ser feita antes da condenação.

Divaldo demonstra total ignorância dos fatos, total ignorância jurídica  e por ele ser um símbolo, um líder do espiritismo, causa danos a doutrina. Pessoas que se indignaram com sua fala, vão se distanciar do espiritismo.

A IDEOLOGIA EM DEFESA DA EXTREMA DIREITA DE DIVALDO FRANCO.  NÃO PODE MANCHAR O ESPIRITISMO, MAS MUITAS PESSOAS NÃO VÃO ENTENDER ISSO.

Bolsonaro representa o genocídio dos Yanomamis, a morte de inocentes por atraso na compra de vacinas,  e propaganda de medicações ineficazes que causaram a morte de muitos, o desrespeito a Constituiçao Federal e ao  resultado das eleições legítimas, o desmatamento proposital.

JORGE RORIZ