Gostei mto da fala da @SoniaBridi, só gostaria de fazer uma correção: não estamos em tempos de paz.
Como lembra Ailton Krenak, estamos em guerra. Sempre. https://t.co/M6trCKtbDL— eriquinha ★彡 (@stannaerica) January 31, 2023
Bolsonaro cometeu dezenas de crimes que justificam ele ir para cadeia. BASTA APENAS UM. O GENOCÍDIO DOS YANOMAMIS. ELE NÃO CUMPRIU A DETERMINAÇAO DO STF DE RETIRAR OS GARIMPEIROS. CRIANÇAS SOBREVIENTES ESTÃO RETARDADAS PELA DESNUTRIÇAO E DANOS MENTAIS E FÍSICOS CAUSADO P MERCÚRIO
COM A TRAGÉDIA YANOMAMI, O MUNDO QUER BOLSONARO NA CADEIA. NÃO SE TRATA APENAS DA JUSTIÇA DO BRASIL. É DA JUSTIÇA DE TODAS AS NAÇÕES CIVILIZADAS.
“O governo Bolsonaro chegou a fazer um projeto de liberação do garimpo, chamando isso de atividade artesanal. […] Isso é industrial. Uma bomba do garimpo custa R$ 250 mil”, diz @SoniaBridi. #Estúdioi
➡ Assista ao @estudioi com @AndreiaSadi: https://t.co/bFwcwLpLU9 #GloboNews pic.twitter.com/TIfbagGM5Y
— GloboNews (@GloboNews) January 30, 2023
“O governo Bolsonaro chegou a fazer um projeto de liberação do garimpo, chamando isso de atividade artesanal. […] Isso é industrial. Uma bomba do garimpo custa R$ 250 mil”, diz Sonia Bridi
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O #Fantástico entrou na Terra Yanomami, em Roraima, cenário de uma tragédia humanitária. Os repórteres SoniaBridi e Paulo Zero acompanharam de perto a distribuição de remédios e alimentos, e mostram o resgate de mulheres e crianças doentes.
O #Fantástico entrou na Terra Yanomami, em Roraima, cenário de uma tragédia humanitária. Os repórteres @SoniaBridi e Paulo Zero acompanharam de perto a distribuição de remédios e alimentos, e mostram o resgate de mulheres e crianças doentes. Acompanhe o programa deste domingo. pic.twitter.com/0GfuFnxv6L
— Fantástico (@showdavida) January 29, 2023
Os garimpeiros ilegais apoiados pelo ex- presidente Bolsonaro, destru[iram os postos de Saúde que atendiam os índios.O OBJETIVO ERA O EXTERMÍNIO. Apesa de Bolsonaro já não fazer parte do governo, a situação atual é de guerra. UMA LUTA PARA SALVAR OS ÍNDIOS, VÍTIMAS DE DESNUTRIÇÃO, FOME, MALÁRIA, E DA CONTAMINAÇÃO DE MERCÚRIO.
Nos últimos anos, o Governo Federal não cumpriu uma decisão do Supremo Tribunal Federal que ordenava a retirada de todos os garimpeiros daqui da Terra Indígena Yanomami. A decisão, também de 2020, em plena pandemia, alertava para o risco de uma crise como esta. Ao não cumprir ele se torna CULPADO pelas mortes atuais dos índios.
No ano passado, foram registrados 22 mil casos de malária – em uma população de 30 mil Yanomamis. No entanto, no Homoxi, onde o posto foi tomado e queimado pelo garimpo, houve apenas 7 casos notificados. Isso deixa claro que os números oficiais não refletem toda a realidade.
Algumas mensagens no Twitter:
“Funai é a sigla da Fundação Nacional dos Povos Indígenas , a partir de 2023 vinculada ao Ministério dos PovosIndígenas. O órgão foi submetido a uma política de desmonte nos últimos 4 anos e a situação do povo Yanomami é talvez o reflexo mais grave dessa gestão.” Fundação FHC
“Temos também lavagem de dinheiro, temos a atuação de organizações criminosas e, nesta questão específica da saúde, não há dúvida que nós temos indícios do crime de genocídio”, afirma o ministro da Justiça, Flávio Dino.
“Meia dúzia de pessoas enriquecem com a destruição da Amazônia em detrimento milhares de pessoas que empobrecem ou morrem. Já passou da hora de dar um basta à estes assassinos, grileiros, mineradores, agronegócio que só destrói.” Emília Lombarde
“O caso dos Yanomamis, sendo mais uma vez mostrado no #Fantastico, é um soco no estômago de todos nós. Falhamos enquanto estado com esse povo e fomos reféns do plano de genocídio do ex presidente Bolsonaro contra esse povo.”
Andre Janones
“Garimpo na terra yanomami não se intimida com ação emergencial e opera 40 voos por dia, segundo técnicos do governo em campo. Cooptação de indígenas vira prática frequente. Garimpeiros chegaram a levar crianças yanomamis para a cidade, em razão de malária.”
Vinicius Sassine
“Recebemos hoje a notícia de mais um brutal assassinato na Terra Indígena Arariboia, no Maranhão. A vítima é Valdemar Guajajara que aparentemente foi morto a pauladas e pedradas. Essa já é a segunda morte de indígena Guajajara em apenas uma semana.”
Sonia Bridi
“Eu conversei pessoalmente com o vice-presidente Hamilton Mourão para tomar as providências mais urgentes e retirar os garimpeiros da Terra Indígena Yanomami. Não aconteceu nada e não foram tomadas as providências”, lembra a liderança
@Dario_Kopenawa
Sônia Bridi mostrou no Fantástico que os garimpeiros não fogem com a chegada dos helicópteros da FAB, na área dos yanomamis. Os bandidos se acostumaram a conviver com os militares do Bolsonaro, como cúmplices dos seus crimes.
Sônia Bridi relata visita aos yanomamis: “nunca imaginei que fosse ver isso dentro do meu país”.
Em aldeias dos índios yanomami, oito em cada dez crianças menores de 5 anos padecem de desnutrição crônica, o que pode comprometer, de modo irreversível, o desenvolvimento mental, motor e cognitivo ou mesmo levá-las a óbito. Sabe-se, ainda, que 67,8% delas estão anêmicas.
As conclusões constam de um estudo encomendado pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), que está sendo discutido hoje (29), no Seminário Nacional sobre os Determinantes Sociais da Desnutrição de Crianças Yanomami, em Brasília.
O levantamento, que agora tem suas primeiras informações divulgadas, foi elaborado por pesquisadores da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), em parceria com o Ministério da Saúde, a Fundação Nacional do Índio (Funai) e o Instituto Socioambiental (ISA).
Os pesquisadores coletaram os dados entre dezembro de 2018 e fevereiro de 2019, no Polo Base de Auaris, em Roraima, e no Polo Base de Maturacá, no Amazonas.
A equipe constatou que 81,2% das crianças menores de 5 anos de idade têm baixa estatura para a idade (desnutrição crônica) e que 48,5% apresentam baixo peso, se comparadas a outras da mesma faixa etária (desnutrição aguda).
A Organização das Nações Unidas (ONU) informa que a taxa de desnutrição crônica entre menores de 5 anos, em 2006, era de 7%. Já o índice entre crianças indígenas menores de 5 anos era de 28,6%, em 2018, segundo o Ministério da Saúde.
Polícia Federal, Ibama, Funai e Ministério da Defesa estão planejando operações para expulsar de vez o garimpo. A tarefa é imensa. Pode levar anos para a recuperação das roças e para os rios voltarem a ter vida.
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