Salvador – 25 afogamentos em praias

A Coordenadoria de Salvamento Marítimo de Salvador (Salvamar) registrou, somente no último fim de semana, 25 ocorrências de afogamento na orla da capital. Com a liberação das praias para o banho de mar, a Prefeitura alerta para as mais perigosas e que têm maior quantidade de ocorrências: Piatã, Jaguaribe, Jardim de Alah, Stella Maris e Flamengo. De acordo com a Coordenadoria, a falta de atenção para a sinalização do mar e a negligência são alguns dos fatores apontados como causadores dos acidentes.

A mudança de estações, saindo da primavera para o verão, é um fator que deve ser levado em consideração pelos banhistas. A troca de estações gera correntes muito fortes na região atlântica da orla e, que não conseguem ser notadas a olho nu pelos frequentadores das praias.

O coordenador da Salvamar, Yuri Carlton, chama atenção para a sinalização das praias. “É preciso levar a sério as bandeiras que indicam a condição do mar. Além disso, é ideal conversar com os salva-vidas para saber se está propício para o banho”, frisa. Atualmente, 239 profissionais da Salvamar atuam no trecho entre Jardim de Alah a Ipitanga.

A recomendação para famílias com crianças e idosos é a praia de Itapuã, devido à proteção dos arrecifes. “Mesmo nessa praia, mais conhecida por ter poças, é preciso prestar atenção e entrar somente com a maré baixa. Não recomendamos entrar no mar com a maré alta em nenhum trecho de orla”, frisa Carlton.

Regras para uso das praias – Exceto a praia do Porto da Barra, que só pode ser frequentada de terça a sábado, todas as outras praias da capital baiana podem ser visitadas de segunda a sábado, sem restrição de horário. Em domingos e feriados permanecem interditadas.

Em todas elas, deve ser respeitado o distanciamento de 1,5m entre as pessoas, durante toda a permanência. O uso da máscara é obrigatório, até mesmo durante a prática de atividades físicas, com exceção das aquáticas, momento em que o distanciamento deverá ser de 2m.

São permitidas atividades físicas individuais ou em duplas, desde que os participantes usem máscara durante a prática. Estão proibidas atividades que geram aglomerações, como piqueniques e luaus. O uso de materiais como ombrelones, guarda-sóis, sombreiros e similares não são permitidos apenas no Porto da Barra. O comércio ambulante também está autorizado.

Foto: Jefferson Peixoto/Secom

JORGE RORIZ