INFORME POLÍTICA – JORGE RORIZ
Cada vez que Bolsonaro fala sobre a reforma, ele retira alguma coisa”, disse Ramos, lembrando que no mesmo dia em que o Ministério da Economia apresentou um novo cálculo sobre o impacto fiscal da proposta, passando de R$ 1 trilhão para R$ 1,14 trilhão de economia em dez anos, o próprio chefe de Estado brasileiro reconheceu que a proposta pode ser desidratada e a economia pode ficar em torno de R$ 800 bilhões. “Isso não ajuda em nada, vai contra o trabalho da própria equipe econômica.”
Para Ramos, com exceção do Ministério da Economia, que “tem uma visão clara de projetos e propostas para o Brasil”, o governo federal não tem planos concretos. “Se Bolsonaro falar menos
sobre a reforma até ela ser aprovada, vai ajudar bastante”, comentou o deputado.
Marcelo Ramos (PR-AM), presidente da Comissão da Previdência, diz que a PEC passou na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) porque os deputados moderados do Centrão quiseram. “Pela relação com o governo, ninguém aprovaria nada na CCJ. O governo não ganhou aquela votação. Quem ganhou foi o Brasil”, disse ele em entrevista ao Poder360.