Secretaria de comunicação do Planalto responde a jornalista Miriam Leitão

Distorcendo e fazendo insinuações maldosas contra o presidente, a jornalista Miriam Leitão foi obrigada a publicar o direito de resposta de Temer,  rebatendo o artigo “Quanto custa” da citada jornalista esquerdista.

Acompanhe abaixo a resposta do Palácio do Planalto:

“Secretaria Especial de Comunicação Social da Presidência da República,

“Há mais de uma maneira de se analisar o prejuízo imposto pela crise política criada nos últimos meses no Brasil. Como jornalista imparcial, aberta a perspectivas várias, Miriam Leitão deveria também se fazer, ou permitir que seja feita, a seguinte relevante pergunta:

– Quanto custou ao País a ação de ecoar por dias, semanas e meses, como única voz verdadeira e legítima, a do ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot? Cuja gestão foi vergonhosamente encerrada com a anulação do acordo de delação, usado para tentar comprometer, em troca de imunidade total ao criminoso Joesley Batista, o mandato do presidente Michel Temer?

“A articulista confere credibilidade às “acusações contra o presidente nas delações tanto de Joesley Batista quanto de Lúcio Funaro”. Deixemos de lado a já desacreditada delação dos Batista – cujas “provas”, sabemos hoje, foram produzidas ao arrepio da Constituição, com participação confessa do procurador Marcello Miller, braço direito de Janot – para nos deter na de Funaro, ainda válida – apesar de também já sabermos que foi combinada e patrocinada por Joesley.

“Se a jornalista ouviu a íntegra das gravações, terá visto Funaro dizer, em várias momentos: “nunca tive nenhuma proximidade com o presidente Temer”; “nunca vi ele pegando dinheiro”; “nunca nem fui no escritório do Michel Temer”; “não posso falar se a doação (de campanha) foi lícita ou não lícita”. Ou ainda: “Vamos deixar claro: (..)não posso dizer afirmar em momento nenhum, que, do dinheiro que eu repassei a ele (Geddel), ele deu parte para o Temer, não tenho essa informação.”

“Depois de uma hora de interrogatório, o próprio procurador conclui: “bom, isso é uma ilação…” depois de Funaro dizer que “Eduardo em algum momento deve ter levado, ele mesmo, dinheiro para o Temer”. É essa a delação derradeira, depois do engodo dos Batista, usada contra Michel Temer.

“As complicações nas quais o presidente se envolveu custaram a reforma da Previdência”, diz a colunista. Sim, o governo já havia conseguido aprovar a reforma em Comissão da Câmara quando o país foi irresponsavelmente sacudido, em 17 de maio, pelo que a PGR disse que o presidente havia dito – palavras nunca encontradas no grampo de Joesley, fato reconhecido por vários órgãos de imprensa. Aqui, mais uma sutil diferença de perspectiva: o presidente não se envolveu em nenhuma complicação – foi injusta e ilegalmente envolvido.

“Mais precisamente, foi alvo de uma conspiração capitaneada por Janot – que queria manter-se no cargo ou controlar a nomeação de seu sucessor ou até mesmo alçar voos eleitorais, segundo revelaram delatores e membros da própria PGR. Toda essa armação teria como objetivo final a renúncia sumária do presidente Temer – sem que ele tivesse sequer direito à defesa garantida a qualquer cidadão no regime democrático.

Pois é ainda esse argumento autoritário, que nega ao presidente o direito de lutar contra acusações armadas e ineptas, que infelizmente permeia todo o artigo da colunista. “O governo está parado enquanto o presidente se defende”, reclama. O presidente defende sim seu nome e sua honra em todas as instâncias – mas não parou, como toda a sua equipe, um minuto sequer de trabalhar. O resgaste do setor elétrico, a reconstrução da Petrobras, as concessões e os leilões movimentam o mercado e trazem de volta a confiança dos investidores.

“Os resultados do governo estão aí e falam por si. E aqui não se trata de perspectiva: os números não mentem. É um equívoco brutal afirmar que o governo Michel Temer gera altos custos para o Brasil. Ocorreu exatamente o contrário: somente a queda responsável da taxa de juros iniciada em outubro do ano passado já garantiu R$ 80 bilhões aos cofres públicos, segundo cálculos da Instituição Fiscal Independente do Senado. Os juros caíram de 14,25% para 8,25%, e o mercado já prevê que fecharão o ano em 7%, menor patamar da história. A inflação em 12 meses está hoje em 2,54%, contra 9,28% herdados pelo governo Temer.

As contas externas reforçam a melhora da saúde de nossa economia. O Brasil já registra no ano um superávit comercial de US$ 55,8 bilhões, recorde histórico e 50% superior ao do mesmo período de 2016. Desempenho que tem se dado com crescimento das exportações e das importações – reflexo do aumento da atividade.

Mas a prova inconteste dos ganhos proporcionados pela mudança de rumo na política econômica é a queda do desemprego, objetivo principal deste governo. No último trimestre encerrado em agosto, segundo o IBGE, 1 milhão e 400 mil pessoas ocuparam postos formais e informais no mercado de trabalho. A renda real dos trabalhadores aumentou 1,9% em um ano.

“O governo Temer aprovou, em pouco mais de 16 meses, uma lista de medidas modernizantes, e manterá essa agenda, tendo agora como prioridades a reforma da Previdência, que se efetivará em breve, além da simplificação das regras tributárias. Ao governo cabe governar em favor dos brasileiros: por isso não parou e não vai parar.”

Secretaria de Comunicação Palácio do Planalto.

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JORGE RORIZ