Sou a favor do impeachment – Intervenção é o último recurso

Sei que vou desagradar a muita gente, mas sou a favor do impeachement e no momento,  contra a intervenção militar.

Os militares não desejam o poder. Quem é o chefe das forças armadas? A presidente da república. Se as forças armadas se rebelam, é golpe. Os petralhas vão usar a saída dela considerada por muitos de ilegítima para voltar ao poder.

Se podemos retirar Dilma de forma legal, para que o derramamento de sangue?

Se um general se rebelar e ordenar o golpe, todo o exército vai obedecer ou vamos dividir o exército em duas correntes? Fieis e infiéis a Dilma?

Muitos podem argumentar: “Ah mais com o impeachment os problemas do país vão continuar”.

E com o golpe, vamos caminhar para mais desordem e guerra civil

Os problemas causados por Lula/Dilma e o PT ao país, passarão décadas para serem solucionados.  Seja lá quem assumir, passará por grandes dificuldades.

Sou a favor do golpe, se o impeachment não for feito. Nesse caso, não existe outra alternativa. Sabemos que Dilma é um presidente fantoche e não possui condições políticas e morais para continuar no cargo.

Caso o impeachment legal for feito e os insatisfeitos continuarem a fazer baderna, caso o exército cubano aqui infiltrado no Mais Médicos, os “refugiados” e exército cubano/venezuelano interfiram (Maduro já ameaçou) nesse caso, o exército legitimamente, terá que entrar em ação.

Quem deseja a intervenção militar no lugar do impeachment, atende aos desejos dos petralhas: querem sangue, baderna, mais destruição do nosso país, anormalidade democrática. Dessa forma, após a queda de Dilma, eles vão se achar no direito de voltar ao poder. Haverá mais desrespeito às leis e desobediência civil.

O país não ficou em anarquia democrática  com a saída de Collor. O mesmo deve ocorrer com Dilma. Se ela cometeu crime, que a lei seja cumprida.

 

A Consultoria Legislativa do Senado já se manifestou a respeito de suposta “constitucionalidade de uma intervenção militar”. A resposta encaminhada à consulta feita foi a seguinte: “Conforme o Consultor Legislativo, Tarciso Dal Maso Jardim, de fato, há grupos minoritários que propagandeiam a insensata tese de que haja fundamento constitucional para uma intervenção militar no Brasil. O argumento seria baseado no artigo 142 da Constituição Federal, ao dispor que as Forças Armadas são instituições sob a autoridade suprema do Presidente da República e destinam-se à defesa da Pátria, à garantia dos poderes constitucionais e, por iniciativa de qualquer destes, da lei e da ordem. Note-se que a autoridade suprema é do Presidente e sob suas ordem as Forças Armadas devem defender a Pátria, como, por exemplo, em resposta a agressão armada estrangeira, e os poderes constitucionais. Por fim, no caso de lei ou da ordem, podem agir se o Executivo, o Judiciário ou o Legislativo requererem. Lei ou ordem devem ser entendidas como sinônimas de segurança pública (art. 144da Constituição Federal). Mesmo assim, conforme dispõe o § 2º do art. 15 da Lei Complementar nº 97, de 1999, a atuação das Forças Armadas, na garantia da lei e da ordem, por iniciativa de quaisquer dos poderes constitucionais, ocorrerá de acordo com as diretrizes baixadas em ato do Presidente da República, após esgotados os instrumentos destinados à preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio.” Traduzindo: É possível uma intervenção militar acontecer dentro da legalidade, se o povo fosse às ruas pedindo isso às Forças Armadas? Resposta: Não.

Jorge Roriz

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