Surgem testemunhas que confirmam a ação genocida de Pazuello e Bolsonaro

Duas pessoas confirmam que Pazuello e Bolsonaro usaram Manaus para a experiência de imunidade de rebanho e uso de cloroquina. O resultado foi um aumento brutal de mortes.

O vice-governador do Amazonas, Carlos Almeida Filho (sem partido), diz que o alinhamento do governador Wilson Lima (PSC) com Jair Bolsonaro criou  a crise no estado, matando milhares de pessoas

Ele diz que afirma ao Painel que o governador  aplicou  a política de imunidade de rebanho A tese é condenada pela ciência mas defendida por Bolsonaro

“Quando houve envolvimento do governador na operação [da Polícia Federal], a estratégia foi mostrar alinhamento [com Bolsonaro]. Uma coisa era clara, a política era de afirmar que se tinha uma imunidade de rebanho. O que acabou acontecendo foi um laboratório, a P1 encontrou ambiente adequado”, diz.

Bolsonaro atuou conscientemente para ampliar as contaminações de covid-19 em Manaus, tornando a capital do Amazonas um laboratório da tese da “imunidade de rebanho”.

Outra testemunha:

Segundo o jornal O Globo:

A secretária de Gestão do Trabalho do Ministério da Saúde, Mayra Pinheiro, “Conhecida como “Capitã Cloroquina”, confirmou, em depoimento , que ela foi a responsável pelo planejamento de uma comitiva de médicos que difundiu o uso de medicamentos sem eficácia comprovada contra a Covid-19 em Manaus dias antes de o sistema de saúde do Amazonas entrar em colapso, em janeiro último. O depoimento foi dado ao Ministério Público Federal (MPF) no Amazonas e obtido com exclusividade pelo O Globo.

JORGE RORIZ