Temer diz que ao assumir a presidência encontrou déficit de verdade

 

Nesta segunda-feira, 21, na abertura do 45ª Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, no Palácio do Planalto, o presidente Michel Temer disse que além do déficit nas contas públicas ao assumir o governo ele encontrou também “um certo déficit de verdade”  e prosseguiu:  “É preciso encarar os fatos tal como são”, disse. “Agora a realidade bate a porta e cobra naturalmente o seu preço”.

 

Temer afirmou que “não há dialogo construtivo sem franqueza” e ressaltou a troca de ideias para crescer “ao lado da ideia de que é preciso reformar para crescer”. Disse ainda que seu objetivo de retomar o crescimento é gerar emprego e voltou a destacar que “o dialogo não deve ser mero acessório, é traço fundamental na democracia”.

Ao abrir a reunião, Temer comentou que “não nos falta determinação para agir, assim como não nos falta humildade para escutar” e afirmou que “humildade é menos para falar e mais para escutar”. “Nesse conselho teremos canal privilegiado para interlocução com diversos setores”, afirmou.

“A mulher hoje é produtora da riqueza nacional”, disse. “Vejo nessa sala uma extraordinária soma de talento e espírito público. Vamos trabalhar para que vejam em nós um governo de abertura ao diálogo e união de esforços.”

“É importante ter o apoio do parlamento para que tudo que nós produzimos a favor do país seja avaliado”, disse.

O presidente afirmou ainda que a governabilidade significa o apoio da sociedade e que os conselheiros agora passam a fazer parte do governo e “serão os agentes da governabilidade”.

Pacificação do Brasil

Temer fala em pacificar o Brasil.

“Não há como continuar com o Brasil dividido. Dividido em ideias, não tem importância, dividido em conceitos, não tem importância, porque a democracia vive da controvérsia, da contrariedade, porém argumentativa. Não pode haver uma cisão raivosa entre os vários brasileiros, nós que sempre tivemos fama de ser conciliadores e amigáveis”, disse o presidente.

Temer afirmou que, ao assumir o governo,  “Era necessário restabelecer relação harmônica entre os poderes”, destacou o presidente da República.

JORGE RORIZ