No Brasil, são aproximadamente 16 mil casos desse tipo de câncer associados ao HPV a cada ano
Um câncer causado pelo papilomavírus humano (HPV) pode mudar a história de vida de uma pessoa. Só de colo do útero, nas mulheres, são aproximadamente 16 mil casos associados ao HPV no Brasil a cada ano. Para combater essa incidência, a vacinação é aliada, além dos exames preventivos e do uso de preservativo nas relações sexuais.
Em março de 2023, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) liberou a comercialização da vacina nonavalente, em clínicas privadas de vacinação. O novo imunizante, o mais moderno do mercado, protege as pessoas de 9 diferentes tipos do Papilomavírus Humano (HPV) e, por isso, aumenta a proteção contra as doenças associadas ao vírus, incluindo cinco tipos adicionais em comparação a quadrivalente, vacina disponível no SUS, atualmente.
HPV é a sigla que nomeia um grupo de vírus sexualmente transmissíveis, que podem ser causadores de cânceres, como o do colo do útero, de vagina e de vulva. Ele é transmitido principalmente pelo contato sexual, com a pele ou a mucosa infectadas — a maioria das pessoas é infectada logo após o início da atividade sexual.
Nas mulheres, por exemplo, 99% dos casos de câncer de colo de útero estão associados ao HPV. Para preveni-lo, uma das alternativas eficazes é a vacinação contra o vírus. “A vacina é constituída por proteínas do HPV, que, quando administradas, ajudam a proteger contra a infecção por alguns tipos dele. Ela auxilia na prevenção de cânceres de colo de útero, da vulva, da vagina, do ânus, de lesões pré-cancerosas, de verrugas genitais e infecções persistentes pelo papilomavírus humano”, explicou a farmacêutica, Jéssica Vick.
“Homens e mulheres de 9 a 45 anos podem tomar essa vacina, sendo necessária uma consulta com o médico especialista para saber se é indicada”, completou Jéssica, que compõe a equipe da Geap, plano de saúde que anunciou recentemente a oferta da vacina nonavalente de forma gratuita para beneficiárias.
Vacina nonavalente do HPV para beneficiárias do plano Geap
O anúncio foi feito pela operadora em março, mês da mulher, dentro de uma política de equidade de gênero e valorização do público feminino chamada Pra Elas. O benefício, que não consta no Rol da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) – que determina procedimentos obrigatórios a serem cobertor por planos de saúde – é destinado às mulheres que possuem o plano da Geap e estejam positivadas para o HPV, com idade entre 9 e 45 anos. Outro ponto importante é que o exame também será ofertado de forma gratuita, com isenção de coparticipação para qualquer plano ofertado pela empresa.
“O objetivo com essa ação é diminuir a incidência do câncer de colo do útero nas nossas beneficiárias e melhorar a qualidade de vida delas, já que esse tipo é considerado prevenível com a vacina”, explicou Jéssica Vick.
Para o Diretor-Presidente da Geap, Douglas Vicente Figueredo, essa e outras ações foram lançadas como um cuidado agregado ao serviço ofertado pelo plano. “A nossa missão enquanto marca é cuidar de vidas. Com a oferta da vacina às beneficiárias que já têm o HPV, trabalhamos a prevenção importante de um câncer, fazendo a diferença efetivamente na saúde delas e impactando positivamente suas vidas e de seus familiares”, concluiu o executivo.
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