“Ao dobrar a aposta no tom de confronto em sua fala na ONU, Bolsonaro se mira em Trump e demonstra ter a ilusão de que está em condições de cantar de galo perante o mundo. Montado numa economia pujante, ancorado numa situação de pleno emprego e sendo a maior potência política e militar do mundo, Trump pode até fazer isso, e ainda assim enfrentando reações como a que agora assistimos. O “bom homem” que insiste em bajulá-lo, não.”
“A ironia e a forma desrespeitosa com que tratou parceiros europeus podem cobrar um preço do Brasil nos próximos passos dessas tratativas multilaterais e também levar fundos europeus e compradores das commodities brasileiras a reavaliarem investimentos e negócios com o País”
“Bolsonaro fala em “democracia ocidental” e enxerga apenas os Estados Unidos, se esquecendo de que a Europa é um parceiro importante do Brasil, com o qual o Mercosul acaba de selar um acordo que ainda precisa de chancela do parlamento europeu e dos Congressos dos países sul-americanos.”
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