Entrevista de Celso Amorim à CNN prejudica a imagem do país e estimula violência contra Bolsonaro

 

Revista Sociedade Militar

Ao invés de tentar acalmar os ânimos ou no mínimo permanecer quietos, os lideres da esquerda no Brasil lutam com todas as suas forças para que o mundo enxergue o governo BOLSONARO como um mostro terrível. Pela fala de Celso Amorim á CNN Jair Bolsonaro é uma ameaça à natureza, às mulheres e homossexuais, à estabilidade da América Latina e do planeta inteiro.

Alguns sites comentam que membros do Itamarati estão decepcionados com Amorim, que estaria jogando contra o Brasil. Alguns emails recebidos pela Revista Sociedade Militar indicam que os militares acreditam que o chanceler na verdade nunca representou o Brasil.

As palavras de Celso Amorim à CNN podem, com toda certeza, ser o estopim de um novo atentado contra o presidente eleito. A esse momento com toda certeza novos Adélios Bispo do Brasil e até de outros locais do planeta acreditam que se matarem o “monstro” JAIR BOLSONARO estarão fazendo um favor ao planeta e serão vistos no futuro como os salvadores da humanidade.

À repórter da CNN, que inicia sua entrevista dizendo que Lula “fez tanto pelo Brasil e tirou milhões e milhões da pobreza”, o ex-chanceler e ex-ministro da defesa Celso Amorim disse coisas absurdas. Vejamos:

A repórter pergunta se o ex-chanceler admite que foram os erros do PT que levaram a sua derrota. Amorim desconversa e diz que Haddad era um bom nome.

– Amorim começa colocando em dúvida a vitória de Bolsonaro, ao mencionar mensagens de whatsapp. Coloca também em dúvida a capacidade de decisão da sociedade. Ele diz: “influenciou a opinião de pessoas vulneráveis a esse tipo de mensagem… que não são racionais…”.

– A repórter da CNN comentou sobre a prisão de LULA por corrupção e em nenhum momento contestou isso, na verdade fez uma crítica ao partido dos trabalhadores, reafirmando que “há um problema com o PT”. Mas, Amorim aguardou um pouco e – habilidoso na retórica – logo se apossou do discurso e o distorceu. Colocando outras palavras na boca da repórter, disse: “você está certa em apontar a contradição na prisão do político mais famoso do Brasil com base em frágeis acusações e essa opinião não é só minha, é do NYT e do Le Monde…”

– Amorim tenta aterrorizar a sociedade. Mente sobre a questão das armas. Diz: “ele prega a violência…” e “insiste em distribuir armas… vamos ficar iguais aos Estados Unidos… temos todos os motivos para nos preocupar”.

– O ex-chanceler tenta em seguida desacreditar o projeto econômico de JAIR BOLSONARO. Ao que parece, para Celso Amorim políticos conservadores têm que possuir obrigatoriamente posições econômicas estatizantes, protecionistas etc. Jamais liberais. Ele se refere à Bolsonaro nesse ponto como “combinação muito estranha, político de ultra-direita com política econômica ultra-liberal”.

Fato grave. Amorim diz que Bolsonaro admite a tortura e que diz que militares deveriam, além de torturar, matar. Novamente de forma desonesta e ardilosa o petista tenta dar a impressão que realmente teme que isso ocorra novamente: “não sei se isso valerá ou se ficou no passado”. Todos os brasileiros minimamente esclarecidos sabem que isso jamais poderia ser imposto no Brasil, um país onde há instituições funcionando e um presidente eleito democraticamente, que seria rapidamente retirado por impeachment caso descumprisse um item mínimo a lei.

No Brasil as primeiras instituições a condenar a violência são as próprias Forças Armadas e – não podemos esquecer – estas resistiram a insistentes pedidos de intervenção militar que – ressalte-se, não vieram somente da chamada extrema-direita, vieram também da extrema esquerda.

– Amorim se diz preocupado com a paz na América Latina. “é muito perigoso ter alguém com uma postura agressiva” e hipocritamente completa com um “não quero pré-julgar aqui, mas estamos muito preocupados…”.

_ Mesmo tendo sido ministro da defesa Celso Amorim demonstra completo desconhecimento de posturas e costumes militares ao criticar BOLSONARO dizendo que o mesmo prestou continência para a bandeira norte-americana e que isso não se espera de um militar. A continência é o cumprimento do militar e não só pode como deve ser prestada para autoridades e símbolos nacionais de qualquer nação. “causou espanto no Brasil”, disse.

Ao que parece Amorim não aprendeu com os militares enquanto esteve à frente do Ministério da Defesa.

Regulamento de Continências, Honras, Sinais de Respeito e Cerimonial Militar das Forças Armadas. >> Art . 15. Têm direito à continência. … XII – as Bandeiras e os Hinos das Nações Estrangeiras, …; XIII – as autoridades civis estrangeiras, correspondentes às constantes dos incisos III a VIII deste artigo, quando em visita de caráter oficial; XIV – os militares das Forças Armadas estrangeiras, quando uniformizados e, se em trajes civis, quando reconhecidos ou identificados…

– Para Amorim sem o MERCOSUL a América latina se desintegraria: “podemos nos envolver em problemas na América Latina… o MERCOSUL é a base da integração sul americana… o MERCOSUL não será prioridade… “

– O Ex-ministro da DEFESA e Ex-Chancelar termina então sua entrevista infeliz falando sobre liberdade de expressão, tão perseguida pelos governos do PT e de seus apoiadores Nicolás Maduro e Raul castro. “acho perigoso em muitos aspectos… o que me preocupa mais são os direitos humanos, liberdade de expressão. Talvez estejamos de volta a um regime autoritário, com viés fascista… ”

Amorim usa toda sua autoridade de ex – um monte de coisas para dar a entender que as coisas devem mesmo virar um caos: “você sabe que eu lidei com relações exteriores… espero que isso tudo não se materialize, mas não passa de uma esperança… temos muitos motivos para nos preocupar.”

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JORGE RORIZ